“…A maioria das pesquisas dessa categoria encontrou associação da punição corporal com algum aspecto do filho, criança ou adolescente. Correlações negativas apareceram entre uso da punição corporal e ajustamento psicológico (DeVet, 1997;Rohner, Kean & Cournoyer, 1991); desempenho acadêmico de adolescentes sul-africanos (Cherian, 1994); autoconceito (Barrish, 1996); relacionamento entre pais e adolescentes (De Vet, 1997); e bem-estar geral (Bachar, Canetti, Bonne, Denour & Shalev, 1997). Correlações positivas foram encontradas entre uso da punição corporal e posteriores sintomas depressivos, pensamentos suicidas, abuso de álcool e violência contra esposa (Straus & Kantor, 1994); agressividade com os colegas (Strassberg, Dodge, Pettit & Bates, 1994); angústia e depressão (Turner & Finkelhor, 1996); sintomas psiquiátricos (Backar & cols., 1997); tendência de se engajar em comportamentos anti-sociais e de agir impulsivamente (Straus & Mouradian, 1998); envolvimento com brigas (Simons, Lin & Gordon, 1998); crueldades com animais na infância ou na adolescência (Flynn, 1999); psicopatologias (Spencer, 1999); suicídio, depressão e violência contra parceiro na vida adulta (Good, 1999); problemas socioemocionais das crianças (Eamon & Zuehl, 2001); depressão, ansiedade, uso de álcool, comportamento anti-social (Frias-Armenta, 2002); ansiedade, depressão, comportamento anti-social, dificuldades em relações com pares nas crianças afro-americanas e nas euro-americanas (Matta, 2002).…”