“…Esse modelo tem uma base filosófica inspirada em Thomas Hobbes (1588-1679), defensor da concepção da criança como inerentemente egoísta, que deve ser contida pela sociedade; e nas concepções de Freud (1856de Freud ( -1939, de que a criança traz impulsos internos, como o de realização de seus desejos corporais, que conflitam com as restrições impostas pela sociedade de satisfação dos mesmos. Por outro lado, ao contrário de Hobbes, Freud ressaltou a importância do conflito entre pais e filhos, na formação e desenvolvimento da personalidade, e nas esferas emocional, moral e cognitiva como catalisador desses desenvolvimentos (Goodman, Waters, & Thompson, 2011). Entretanto, para que o conflito, ou seja, a oposição entre os atores em interação, produza desenvolvimento, necessita ser compreendido e mediado de forma positiva (ver Chiaparini, Silva, & Leme, 2018).…”