“…Esses resultados corroboram achados de outros trabalhos e pesquisas de revisão sobre perspectivas parentais de indivíduos com TEA realizados ao redor do mundo. Os familiares das localidades citadas encontram barreiras comuns e recorrentes, como escassez de profissionais qualificados para o atendimento ao TEA, infraestrutura de saúde pública insuficiente, alto custo dos serviços de saúde mental, estigma que envolve o transtorno, consciência limitada da população em geral, grandes distâncias a serem vencidas para visitas a profissionais e pouco acesso a avaliação, tratamento e instrumentos no idioma nativo (Araripe et al, 2022;Dawson-Squibb et al, 2020;Viljoen et al, 2020). Daí, impõem-se questões éticas subjacentes no desenvolvimento de pesquisas com TEA e sobre capacitação de familiares envolvidos com o diagnóstico, em tais localidades do mundo (Daley et al, 2013), sempre examinando e buscando contemplar a validade social, como já mencionado.…”