Neste artigo é realizada uma investigação sobre a natureza e os efeitos das estratégias eleitorais empregadas por antagonistas do partido governista do Paraná em pleitos para o cargo de deputado federal, nos anos de 1906 e 1909. Um argumento central desta análise afirma que, nessa época, o êxito eleitoral da oposição paranaense dependia do não preenchimento de uma chapa completa de candidatos pelos governistas. Em tal contexto, em distintos estados do Brasil, a conquista de um pequeno espaço na Câmara dos Deputados pelas oposições derivava do modo de construção de chapas de candidatos situacionistas. Outro argumento fundamental deste artigo afirma que eram instáveis as alianças entre os oposicionistas paranaenses.