Introdução: A participação dos farmacêuticos em equipes multiprofissionais tem mostrado resultados positivos na redução de eventos adversos e na melhoria dos desfechos clínicos. A complexidade do tratamento e a necessidade de intervenções especializadas tornam a presença do farmacêutico essencial para a segurança e eficácia da terapia medicamentosa, apesar dos desafios enfrentados nas farmácias hospitalares. Objetivo: Analisar o papel do farmacêutico na redução de eventos adversos relacionados a medicamentos e no tempo de permanência de pacientes críticos em unidades de terapia intensiva, por meio de uma revisão integrativa. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que foi realizada no mês de maio de 2024 nas seguintes bases de dados: BVS, Portal de Periódicos CAPES/MEC e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) (Farmacêutico; Medicamentos; UTI; Redução; Eventos Adversos). Os critérios de inclusão estabelecidos para a amostra deste estudo compreenderam apenas artigos publicados nos últimos 05 anos, nos idiomas português e inglês. Resultados: A análise de diversos estudos mostrou que a intervenção farmacêutica é uma estratégia eficaz para otimizar a terapia medicamentosa, promovendo não apenas a segurança e a eficácia do tratamento, mas também significativas economias de custos hospitalares. Além disso, a presença de farmacêuticos na equipe multidisciplinar da UTI contribui para a identificação precoce e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia (DTRPs), melhora na adesão aos protocolos de cuidados e prevenção de resistência bacteriana aos antimicrobianos. Os estudos destacam que a redução de dias desnecessários de tratamento antimicrobiano e a minimização da ocorrência de lesão renal aguda (LRA) são exemplos claros dos benefícios proporcionados pela intervenção farmacêutica.
Palavras-chave: Farmacêutico; Intervenções; UTI.