Contextualização: A disfunção sexual feminina (DSF) caracteriza-se como dor e desconforto nas diferentes fases da relação sexual, impactando diretamente nas relações afetivas diárias dos que vivenciam. No Brasil, a disfunção sexual chega a atingir 49% da população feminina, e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) isto é considerado um problema de saúde pública. Contudo, a fisioterapia pélvica é vista como uma forma efetiva de tratamento e melhora na qualidade de vida. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é realizar uma revisão integrativa a fim de identificar os efeitos da fisioterapia pélvica nas disfunções sexuais da mulher. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, com busca bibliográfica de artigos científicos publicados nas bases SciELO, LILACS, Science Direct e PubMed, com os descritores physiotherapy, sexual dysfunction e women’s health combinadas entre si nos idiomas inglês e português. A busca se deu entre janeiro e junho de 2020 e o ano da publicação não foi utilizado como critério de seleção. Resultados: A busca inicial encontrou 57.049 títulos, que, após serem filtrados foram reduzidos para apenas 1.560 artigos. Destes, apenas 3 foram condizentes com a pesquisa. Conclusão: Com base nesta revisão, pode-se concluir que as condutas fisioterapêuticas nas disfunções sexuais das mulheres se apresentam de forma satisfatória, com melhora significativa em até dez atendimentos. As técnicas abordadas incluem treinamento da musculatura do assoalho pélvico, eletroterapia e procedimentos manuais. Ainda assim, é necessário que mais pesquisas sejam realizadas na área, com o intuito de melhorar a disfunção sexual das mulheres e consequentemente a qualidade de vida destas.