Embora a Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO) proporcione muitos benefícios no tratamento de pacientes pediátricos sob cuidados intensivos em estado crítico, o fato de possuir muitos conectores e pontos de acesso no circuito não encontra-se isenta de riscos. Em vista disso, objetivou-se investigar as complicações que encontram-se suscetíveis os pacientes pediátricos em uso da ECMO na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e as respectivas intervenções para a recuperação do estado de saúde. Para tanto, realizou-se uma revisão narrativa da literatura nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO, no período de 2018-2023. Com os resultados obtidos em pesquisa, evidencia-se um grande interesse na Medicina Intensiva em melhorar a abordagem do paciente pediátrico submetido à ECMO, pelo risco de complicações como, por exemplo, presença e/ou formação de trombos, embolia gasosa e/ou falha do oxigenador durante a execução da técnica. Esses eventos estão associados a interações do sangue com superfícies artificiais do circuito e alterações no padrão de fluxo sanguíneo, além de um maior número de eventos adversos relacionados à duração prolongada do tratamento, mas que podem ser retidos priorizando o monitoramento em dois itinerários de tratamento.ação: técnica de monitoramento, incluindo manutenção da cânula, fluxo do oxigenador, rotações do oxigenador, pressões do oxigenador, temperatura do circuito, índice de coagulação, avaliação gasométrica no oxigenador; e monitoramento do paciente por meio da avaliação de parâmetros vitais e glicemia capilar, sistema neurológico, diurese e perda sanguínea, posicionamento, bem como parâmetros ventilatórios e gasometria arterial