Uma reabilitação oral busca desfechos estéticos e funcionais, podendo fazer uso da odontologia multidisciplinar, envolvendo várias especialidades para tratar casos clínicos. Logo, a depender da situação, manobras no tecido periodontal podem ser realizadas em procedimentos que envolvam laminados cerâmicos. O artigo apresenta como objetivo expor uma revisão de literatura, sobre a associação entre biótipo periodontal e prótese dental. A literatura é segura em afirmar que o biótipo periodontal pode influenciar diretamente em reabilitações orais com prótese fixa, seja em curto ou a longo prazo. Em tratamentos protéticos, é necessário avaliar o contorno gengival (zênite), para que se tenha uma reprodução natural da interface prótese-gengiva. Favorecendo numa proporção apropriada entre altura e largura dental, o que pode ser mais visto na região anterior. Na obtenção de um resultado satisfatório em reabilitação oral, é imprescindível que tenha uma associação entre o conjunto: face do paciente, linha do sorriso, lábios, tecido periodontal e a prótese. Especialmente em reabilitações complexas, tem-se uma necessidade do cirurgião-dentista executar uma abordagem multidisciplinar, fazendo um planejamento integrado. No entanto, ainda é um desafio clínico obter uma apropriada interação entre próteses fixas e biótipo periodontal, buscando tratamentos harmoniosos.