Pelvic floor muscle training program for women in the puerperal period: clinical progress after intervention

Abstract

OBJECTIVE: To evaluate the sexual function of women in the puerperal period after a postpartum pelvic floor musculature training program. We also sought to evaluate correlations between sexual dysfunction in the women and their delivery type and compare the frequency of sexual dysfunction and the quality of resumed sexual function following vaginal and cesarean deliveries. METHODS: This clinical study included an intervention, carried out between July and December 2019, in which data were collected about 28 rooming-in women at a Maternity School. Data were divided into vaginal delivery and cesarean delivery. Sexual function was evaluated by the Female Sexual Function Index and the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form to assess the Incontinence Urinary and qualifies urinary loss. The intervention consisted of a muscle training exercise program. ANOVA tests were used to establish differences between groups. RESULTS:There was an improvement in all outcomes, but there was no time versus group interaction. Improvement in sexual function was observed (p<0.001), the impact of urinary incontinence on quality of life (p<0.001), and pressure of the muscles of pelvic floor muscles (p<0.001) over time. There was no time versus group interaction for sexual function (p=0.87), the impact of urinary incontinence on quality of life (p=0.88), and pressure of the pelvic floor muscles (p=0.66).CONCLUSIONS: Pelvic floor muscle exercise programs seem to be a very promising strategy concerning improving sexual activity among puerperal patients.

A Atuação Da Fisioterapia Na Reabilitação De Mulheres Com Incontinência Urinária Em Idade Fértil

“…Os fatores que podem comprometer este processo se dão por alterações na musculatura dos esfíncteres ou alterações relacionadas ao assoalho pélvico e podem ser desencadeadas pela gravidez, pelo pós-parto, pela obesidade, pelo tabagismo, por doenças neurológicas, pelo sedentarismo, por trauma obstétrico e principalmente pelo enfraquecimento dos músculos do períneo e disfunção da pelve. [4][5][6] Historicamente, os primeiros estudos sobre a IU no Brasil aconteceram na década de 40, sendo relacionado ao assoalho pélvico feminino, exercícios na gestação e preparação para o trabalho de parto. 7 A incontinência urinária possui causas multifatoriais e pode acometer qualquer indivíduo independente de idade e/ou sexo, geralmente sendo diagnosticada em mulheres idosas ou com idade entre 40 e 50 anos.…”

“…7 A incontinência urinária possui causas multifatoriais e pode acometer qualquer indivíduo independente de idade e/ou sexo, geralmente sendo diagnosticada em mulheres idosas ou com idade entre 40 e 50 anos. [5][6][7] O diagnóstico da IU e sua correta caracterização consiste, basicamente, na coleta da história clínica, com avaliação das perdas urinárias de acordo com o tempo, evolução, intensidade e fatores desencadeantes (antecedentes pessoais e uso de medicamentos), exame físico e exames específicos para descartar outras disfunções do assoalho pélvico (diário miccional, estudo urodinâmico e ecografia dos rins e bexiga). 6 A IU pode acometer homens e mulheres nas mais diversas idades e fases da vida, também podendo ser desencadeada por fatores como: disfunções do assoalho pélvico (decorrentes de danos estruturais e funcionais nos músculos); execução de atividades que exijam algum tipo de esforço (independente do grau de intensidade); subir e descer escadas, gargalhar, tossir e espirrar.…”

“…[5][6][7] O diagnóstico da IU e sua correta caracterização consiste, basicamente, na coleta da história clínica, com avaliação das perdas urinárias de acordo com o tempo, evolução, intensidade e fatores desencadeantes (antecedentes pessoais e uso de medicamentos), exame físico e exames específicos para descartar outras disfunções do assoalho pélvico (diário miccional, estudo urodinâmico e ecografia dos rins e bexiga). 6 A IU pode acometer homens e mulheres nas mais diversas idades e fases da vida, também podendo ser desencadeada por fatores como: disfunções do assoalho pélvico (decorrentes de danos estruturais e funcionais nos músculos); execução de atividades que exijam algum tipo de esforço (independente do grau de intensidade); subir e descer escadas, gargalhar, tossir e espirrar. [5][6][7] A IU recebe três classificações: a Incontinência Urinária de Esforço (IUE) que ocorre pela perda urinária em atividades que aumentam a pressão intra-abdominal; Incontinência Urinária de Urgência (IUU) caracterizada pela perda urinária acompanhada ou precedida da urgência de urinar e Incontinência Urinária Mista (IUM); relacionada a perda urinária aos esforços e acompanhada de urgência miccional.…”

“…6 A IU pode acometer homens e mulheres nas mais diversas idades e fases da vida, também podendo ser desencadeada por fatores como: disfunções do assoalho pélvico (decorrentes de danos estruturais e funcionais nos músculos); execução de atividades que exijam algum tipo de esforço (independente do grau de intensidade); subir e descer escadas, gargalhar, tossir e espirrar. [5][6][7] A IU recebe três classificações: a Incontinência Urinária de Esforço (IUE) que ocorre pela perda urinária em atividades que aumentam a pressão intra-abdominal; Incontinência Urinária de Urgência (IUU) caracterizada pela perda urinária acompanhada ou precedida da urgência de urinar e Incontinência Urinária Mista (IUM); relacionada a perda urinária aos esforços e acompanhada de urgência miccional. [7][8][9][10] Recomenda-se, inicialmente, o tratamento conservador através da mudança do estilo de vida, da adoção de hábitos saudáveis e fisioterapia para o fortalecimento da musculatura assoalho pélvico e nos tratamentos dos distúrbios perianais.…”

“…[7][8][9][10] Recomenda-se, inicialmente, o tratamento conservador através da mudança do estilo de vida, da adoção de hábitos saudáveis e fisioterapia para o fortalecimento da musculatura assoalho pélvico e nos tratamentos dos distúrbios perianais. [4][5][6][7] O fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico é uma alternativa e estratégia reconhecida, com baixo custo para prevenção e promoção a saúde da mulher, na redução da morbidade associada a IU, neste sentido, implementar e promover programas de reabilitação e acompanhamento fisioterapêutico é essencial para a saúde física, mental e emocional das usuárias.…”