O uso de microrredes tem sido estuada como uma possibilidade de aliviar as redes de distribuição, pois em caso de picos de demanda ou contingencias, a microrrede pode operar de forma isolada, aliviando o sistema de distribuição e fornecendo uma energia de qualidade e mais eficiente, pois sua geração se encontra mais próxima das cargas. A microrrede também pode ser usada de forma totalmente isolada e essa configuração é muito usada em locais remotos onde não há acesso a rede de distribuição. Nestes locais grande parte das microrredes são formadas por geradores a diesel, que demandam um alto consumo de combustível na sua operação. Fontes renováveis como eólica e solar seriam a melhor opção nestes casos, contudo, essas fontes são intermitentes e sua operação é sempre associada a fontes de geração constante. Neste cenário surge as microrredes hibridas, que possibilitam o uso de fontes renováveis para gerar energia limpa e ainda reduzem o consumo de combustível dos geradores a diesel. No entanto, a grande variação de potência das fontes renováveis, ocasionada pela sua intermitência, pode gerar graves problemas na qualidade da energia elétrica e instabilidades no sistema híbrido e assim comprometer a operação da microrrede. Desta forma, este artigo realiza uma análise aprofundada das metodologias mais relevantes propostas na literatura especializada, apontando as principais vantagens e desvantagens de cada uma. Buscando assim, apresentar as pesquisas com o desenvolvimento mais promissor na solução das instabilidades ocasionadas por uma microrrede hibrida, formada por sistemas fotovoltaicos e geradores a diesel.