“…A despeito das iniciativas indicadas, quando tratamos do campo da matemática, a ausência de uma definição consensual leva alguns a compreenderem este tipo de pensamento de diferentes formas. No Brasil, diretrizes curriculares oficiais, como a Base Nacional Comum Curricular -BNCC (Brasil, 2018), apesar de incluir o pensamento crítico e criativo entre as competências gerais que os estudantes devem desenvolver ao longo da educação básica, não apresenta uma caracterização desse tipo de pensamento e tão pouco oferece subsídios para que os professores possam estimulá-lo em sala de aula (Fonseca & Gontijo, 2020a). Todavia, em alguns países, as diretrizes curriculares tratam desse termo de forma pormenorizada, apresentando conceitos e métodos de operacionalização no contexto da matemática escolar (Fonseca, Gontijo & Zanetti, 2018;Gontijo, 2015, Gontijo, Silva & Carvalho, 2012, Fonseca & Gontijo, 2020a.…”