Introdução: Visando acompanhar as modificações que ocorrem no setor rural em decorrência do avanço tecnológico, se fazem necessárias adaptações ergonômicas e posturais nos locais de trabalho, interferindo diretamente sobre suas formas de trabalho e produção. Aliado a isso, os trabalhadores rurais enfrentam uma série de fatores de risco, que somados, predispõem estes trabalhadores ao desenvolvimento de Dores Musculoesqueléticas (DME). Objetivo: Analisar, bibliograficamente, as taxas de prevalência de DME em trabalhadores rurais. Materiais e métodos: Ao todo foram encontradas 831 produções científicas acerca da prevalência de DME em agricultores, nos últimos cinco anos. Após a exclusão de duplicatas e de produções que não possuíam relação com o tema proposto, foram analisadas 55 produções científicas, na íntegra, que se enquadraram nos critérios de inclusão, sendo que destas, 35 contribuíram para responder a questão norteadora da presente revisão. Quanto à prevalência de DME,os resultados demonstram que demonstram uma maior prevalência de DME na coluna vertebral, com maior incidência sobre a coluna lombar, sobre a coluna lombar, ombro e joelho dos trabalhadores rurais analisados. Conclusão: O estudo permitiu identificar um alto índice de prevalência de DME em trabalhadores rurais. Entretanto, não se pode afirmar que esta população é mais acometida por DME quando comparada com populações de outros setores de trabalho.