“…Cerca de 130 milhões de crianças nascem a cada ano no mundo, destas, quatro milhões morrem no período neonatal ligadas a doenças coronarianas(SILVA et al, 2021).As cardiopatias são classificadas em dois grupos: a Cardiopatia Congênita Cianótica, como a Tetralogia de Fallot, a Anomalia de Ebstein e a Atresia Pulmonar; e a Cardiopatia Congênita Acianótica, como a Comunicação Interatrial, a Comunicação Interventricular, a Persistência do Canal Arterial e a Defeito no Septo Atrioventricular. Os sinais e sintomas comumente apresentados em RN são a cianose nas extremidades ou nos lábios, a sudorese, a palidez, a irritação, o baixo peso, a dispneia e entre outros(SOARES et al, 2022).Por se tratar de uma patologia complexa, grande parte dos RN são internados na Unidade de Terapia Intensiva, dessa forma, dos cuidados de enfermagem destaca-se monitorização hemodinâmica por meio de técnicas específicas, sendo necessário avaliar constantemente a pressão arterial, seja por dispositivo invasivo ou não, mensuração da pressão venosa central, temperatura, oximetria, débito urinário, frequências cardíacas e respiratórias. É imprescindível que os enfermeiros desempenham ações que minimizem a ocorrência de agravos, como: broncoaspiração, sinais flogísticos em cateteres, lesão por pressão ou infecções relacionadas à assistência à saúde (PARTELLI; GREGÓRIO; VIANA, 2022).Diante disso, o enfermeiro possui um cuidado fundamental no cuidados de anomalias cardiovasculares congênitas, desde a assistência realizada nos recém nascidos no diagnóstico precoce realizado durante a gestação no pré-natal quanto na triagem neonatal na execução de procedimentos, como oximetria do pulso, ausculta cardíaca, palpação do pulso, observação de sinais e sintomas, e na solicitação de exames com o intuito de detectar os pré-sintomas clínicos e os defeitos anatômicos cardíacos que podem ameaçar a sobrevivência do bebê(SOARES et al, 2022).Sob essa perspectiva, nota-se que a elaboração de intervenções de enfermagem aos recémnascidos com cardiopatias congênitas requer que os enfermeiros possuam compreensão abrangente da condição patológica e das necessidades específicas desses bebês.de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita, cujo objetivo é estabelecer ações que forneçam acesso ao diagnóstico precoce, tratamento resolutivo e reabilitação da saúde minimizando sequelas.…”