O ensino de genética e biologia molecular realizado na escola ainda é um método de ensino tradicional, baseado em conteúdo, quase sempre distante da realidade dos estudantes, não sendo utilizados recursos e métodos diferenciados para a implementação da sala de aula. A pesquisa teve como objetivo analisar o potencial didático que as representações externas podem desempenhar no ensino e aprendizagem de “Divisão Celular” por meio de uma oficina pedagógica, para isso optou-se em desenvolver um método simples, barato e prático com a utilização de modelo didático em uma aula de Biologia ao ensino de mitose e meiose para estudantes do Ensino Médio, contribuindo para o estudo e aprofundamento da estrutura dos cromossomos, além dos comportamentos do mesmo durante a mitose e meiose. Assim, foi realizada uma aula prática com estudantes do 3º ano da Escola Estadual Carolina Silva localizada na cidade de Vazante/MG, com intuito de observar a contribuição desta metodologia no processo de ensino-aprendizagem. O levantamento de dados é baseado em pesquisa bibliográfica, portais de livros e periódicos, incluindo publicações relacionadas a este tema de pesquisa em contextos nacionais e internacionais, além da coleta de relatos e observação participante. Os dados indicam que a construção de modelos didáticos pode ser considerada uma ferramenta eficaz para a conexão ensino-aprendizagem, e se constitui em um processo representativo, utilizando o desenvolvimento do modelo tridimensional de estruturas genômicas. Esses modelos são recursos acessíveis que podem aumentar a compreensão dos tópicos de genética e reduzir o nível de abstração por meio do aprendizado tátil.