Perceptions of Healthcare Undergraduate Students about a Hospital Clown Training

Abstract

Hospital clowns work worldwide as a health humanization resort, providing interplay with patients, family and staff. This type of activity varies greatly in terms of professionalism, accountability and artistic methods. Recently, some healthcare universities have introduced the clown language to undergraduates, aiming to train non-technical skills, often underrated in traditional healthcare teaching. Two 64-hour weekly hospital clown trainings were performed in a healthcare university in São Paulo, Brazil, in 2011 and 2012, with students from different undergraduate courses. The objective of this study was to assess the students' perceptions about this training. Subjects were asked to answer an open-ended question about their experience during the training. Answers were analyzed following the thematic analysis principles. Five theme categories were found: 1) expectations about the training; 2) perceptions of developed skills; 3) difficulties, doubts and unquietness; 4) influences on social and academic settings; 5) clown concepts after the training. Students highlighted improvement of listening, sustaining eye contact and dealing with failure as important apprehended concepts. The training process was considered deep and serious, and generated questioning and doubts in the subjects. Students reported influences on their daily activities, namely relationship improvement with family, friends and patients and enhanced of oral presentations. The clown training exhibited a potential for professional attitude construction and reflected on the students' lives, regarding development of interpersonal competencies.

Clowning in health care settings: The point of view of adults

“…Two studies conducted in Brazil ( Nogueira-Martins, Lima-Costa, Nogueira-Martins, & Nogueira-Martins, 2014 ) and in New York City ( Leef & Hallas, 2013 ) investigated the role of clown training for undergraduate nurses: Students took part in clown workshops aimed at teaching nontechnical skills, such as improving emotional intelligence, empathy and communication skills. Nogueira-Martins et al evaluated the perceptions of two groups of students (Group A, 40 participants; Group B, 30 participants) over a period comprising 64-hour weekly hospital clown trainings.…”

A influência da arte do palhaço na formação acadêmica do profissional de saúde

“…O desenvolvimento de habilidades não técnicas, como a capacidade de escuta, de contato visual, de lidar com falhas, de compreender o outro e de compartilhar momentos de dor e sofrimento é um ponto positivo resultante da participação dos estudantes de saúde em projetos universitários relacionados a vivências com palhaços hospitalares (Lanzieri, Claro, Bragança, Montezano, & Silva, 2011;Nogueira-Martins, Lima-Costa, Nogueira-Martins, & Nogueira-Martins, 2014).…”

“…Em diversos países do mundo, incluindo o Brasil, a linguagem do palhaço tem sido introduzida em cursos de graduação, com a finalidade de estimular o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais nos futuros profissionais (Nogueira-Martins, Lima-Costa, Nogueira-Martins, & Nogueira-Martins, 2014).…”

“…Durante a formação acadêmica do aluno na área da saúde, o seu desenvolvimento pleno deveria ser estimulado, como forma de assegurar seu fortalecimento emocional, uma vez que é exposto a várias situações geradoras de ansiedade e medo no cotidiano de trabalho (Cardozo, & Munari, 2005). Projetos universitários de extensão envolvendo "palhaços hospitalares" têm se revelado uma importante estratégia pedagógica, favorecendo o desenvolvimento do pensar, do sentir e do agir, num contexto mais humanista (Nogueira-Martins, Lima-Costa, Nogueira-Martins, & Nogueira-Martins, 2014).…”

Estresse e Residência Multiprofissional em Saúde: Compreendendo Significados no Processo de Formação

“…Nesse contexto, a literatura afirma que o trabalhador que participa de um programa de residência, especificamente o residente, está sujeito a se deparar com eventos desafiadores, associados a pressões internas e externas, o que pode resultar em situações geradoras de estresse 7 . Tais situações podem ir desde a sobrecarga de trabalho, alta carga horária, cobranças de diversas naturezas, baixa remuneração por hora trabalhada, instabilidade de vínculo profissional até o não reconhecimento do trabalho desenvolvido no cotidiano dos serviços 7 .…”