O deslocamento de um shunt para um ramo arterial mais distal, percorrendo um longo trajeto, é uma complicação rara. A ultrassonografia vascular pode se apresentar como uma excelente modalidade diagnóstica para identificar o sítio de embolização de corpos estranhos intravasculares. Os autores relatam um caso raro de migração de um shunt temporário, implantado na carótida comum esquerda, para artéria poplítea esquerda. Descrevem, ainda, a utilização do ecocolor doppler arterial que, além de localizar o ponto de embolização, com uma dermatografia exata, foi fundamental para que a abordagem cirúrgica transcorresse com facilidade através de uma via de acesso restrita e precisa.