Abstract:Despite its illegality in Brazil, about 31% of all pregnancies end in abortion. Most abortions are performed by unskilled personnel and under unsafe conditions, resulting in increased female mortality. This study used data from a cross-sectional representative sample of 3,047 puerperal women, in 1999-2000, part of a national multicenter study on the prevalence of syphilis in Brazil. Of these, 1,838 women with at least one previous pregnancy before the reference pregnancy were included in the analysis. The outc… Show more
“…Twenty five articles presented data on abortion estimates (Table 1), eight of which had a national scope: two derived from the Brazilian National Survey of Demography and Health (PNDS, in Portuguese), from 1996 and 2006 10,11 ; two from the Brazilian National Abortion Survey (PNA, in Portuguese), conducted in 2010 and repeated in 2016 12,13 ; one from the National Alcohol and Drugs Inquiry (LENAD, in Portuguese) 14 ; two used secondary data from the SIH-SUS 15,16 ; and the remaining articles was a survey of maternity hospitals from 24 states 17 .…”
Section: Prevalence and Rates Of Induced Abortion In Brazilmentioning
confidence: 99%
“…The ratio of unsafe aborions/100 live births was reduced from 35 to 30/100 live births, but rose in the Northern and Southern regions 16 . Lastly, a multi-centric, hospital-based study using a direct estimate based on interviews with women who had given birth in Brazilian maternity hospitals estimated 9.7% of induced abortions in previous pregnancies 17 .…”
Section: Tablementioning
confidence: 99%
“…Twenty-two studies addressed the characteristics of women who have abortions and/or factors associated with unsafe abortions 10,11,14,17,21,22,23,24,25,27,28,30,31,34,35,36,37,38,39,40,41,42 (Table 2).…”
Section: Women's Profile and Factors Associated With Induced Abortionmentioning
confidence: 99%
“…Hospital studies in the public network described the characteristics of women admitted due to abortion, with samples varying between 104 and 1,838 users. A study at a maternity hospital that is an HIV reference center for the entire country found an association with young age at first sexual relation, non-white race/color, smaller number of children, sexually transmissible infections, absence of prenatal care for that pregnancy and greater number of partners 17 . Four studies 36,37,38,39 used criteria from the World Health Organization (WHO) to classify abortions 43 and considered most as certainly or probably induced.…”
Section: Women's Profile and Factors Associated With Induced Abortionmentioning
O objetivo deste estudo é atualizar o conhecimento sobre o aborto inseguro no país. Foi realizada uma revisão sistemática com busca e seleção de estudos via MEDLINE e LILACS, sem restrição de idiomas, no período 2008 a 2018, com avaliação da qualidade dos artigos por meio dos instrumentos elaborados pelo Instituto Joanna Briggs. Foram avaliados 50 artigos. A prevalência de aborto induzido no Brasil foi estimada por método direto em 15% no ano de 2010 e 13% no ano de 2016. Prevalências mais elevadas foram observadas em populações socialmente mais vulneráveis. A razão de aborto induzido por 1.000 mulheres em idade fértil reduziu no período 1995-2013, sendo de 16 por 1.000 em 2013. Metade das mulheres referiu a utilização de medicamentos para a interrupção da gestação e o número de internações por complicações do aborto, principalmente complicações graves, reduziu no período 1992-2009. A morbimortalidade materna por aborto apresentou frequência reduzida, mas alcançou valores elevados em contextos específicos. Há um provável sub-registro de óbitos maternos por aborto. Transtornos mentais comuns na gestação e depressão pós-parto foram mais frequentes em mulheres que tentaram induzir um aborto sem sucesso. Os resultados encontrados indicam que o aborto é usado com frequência no Brasil, principalmente nas regiões menos desenvolvidas e por mulheres socialmente mais vulneráveis. O acesso a métodos mais seguros provavelmente contribuiu para a redução de internações por complicações e para a redução da morbimortalidade por aborto. Entretanto, metade das mulheres ainda recorre a outros métodos e o número de internações por complicações do aborto é ainda elevado.
“…Twenty five articles presented data on abortion estimates (Table 1), eight of which had a national scope: two derived from the Brazilian National Survey of Demography and Health (PNDS, in Portuguese), from 1996 and 2006 10,11 ; two from the Brazilian National Abortion Survey (PNA, in Portuguese), conducted in 2010 and repeated in 2016 12,13 ; one from the National Alcohol and Drugs Inquiry (LENAD, in Portuguese) 14 ; two used secondary data from the SIH-SUS 15,16 ; and the remaining articles was a survey of maternity hospitals from 24 states 17 .…”
Section: Prevalence and Rates Of Induced Abortion In Brazilmentioning
confidence: 99%
“…The ratio of unsafe aborions/100 live births was reduced from 35 to 30/100 live births, but rose in the Northern and Southern regions 16 . Lastly, a multi-centric, hospital-based study using a direct estimate based on interviews with women who had given birth in Brazilian maternity hospitals estimated 9.7% of induced abortions in previous pregnancies 17 .…”
Section: Tablementioning
confidence: 99%
“…Twenty-two studies addressed the characteristics of women who have abortions and/or factors associated with unsafe abortions 10,11,14,17,21,22,23,24,25,27,28,30,31,34,35,36,37,38,39,40,41,42 (Table 2).…”
Section: Women's Profile and Factors Associated With Induced Abortionmentioning
confidence: 99%
“…Hospital studies in the public network described the characteristics of women admitted due to abortion, with samples varying between 104 and 1,838 users. A study at a maternity hospital that is an HIV reference center for the entire country found an association with young age at first sexual relation, non-white race/color, smaller number of children, sexually transmissible infections, absence of prenatal care for that pregnancy and greater number of partners 17 . Four studies 36,37,38,39 used criteria from the World Health Organization (WHO) to classify abortions 43 and considered most as certainly or probably induced.…”
Section: Women's Profile and Factors Associated With Induced Abortionmentioning
O objetivo deste estudo é atualizar o conhecimento sobre o aborto inseguro no país. Foi realizada uma revisão sistemática com busca e seleção de estudos via MEDLINE e LILACS, sem restrição de idiomas, no período 2008 a 2018, com avaliação da qualidade dos artigos por meio dos instrumentos elaborados pelo Instituto Joanna Briggs. Foram avaliados 50 artigos. A prevalência de aborto induzido no Brasil foi estimada por método direto em 15% no ano de 2010 e 13% no ano de 2016. Prevalências mais elevadas foram observadas em populações socialmente mais vulneráveis. A razão de aborto induzido por 1.000 mulheres em idade fértil reduziu no período 1995-2013, sendo de 16 por 1.000 em 2013. Metade das mulheres referiu a utilização de medicamentos para a interrupção da gestação e o número de internações por complicações do aborto, principalmente complicações graves, reduziu no período 1992-2009. A morbimortalidade materna por aborto apresentou frequência reduzida, mas alcançou valores elevados em contextos específicos. Há um provável sub-registro de óbitos maternos por aborto. Transtornos mentais comuns na gestação e depressão pós-parto foram mais frequentes em mulheres que tentaram induzir um aborto sem sucesso. Os resultados encontrados indicam que o aborto é usado com frequência no Brasil, principalmente nas regiões menos desenvolvidas e por mulheres socialmente mais vulneráveis. O acesso a métodos mais seguros provavelmente contribuiu para a redução de internações por complicações e para a redução da morbimortalidade por aborto. Entretanto, metade das mulheres ainda recorre a outros métodos e o número de internações por complicações do aborto é ainda elevado.
“…Vale lembrar que, historicamente, as mulheres negras apresentam maior vulnerabilidade quando se analisa o acesso a serviços para o atendimento das suas necessidades no âmbito dos direitos sexuais e reprodutivos. Diante disso, não é inesperado o fato de que entre elas está a maior prevalência de gravidez indesejada, aumentando a probabilidade de estas realizarem abortos inseguros 37 .…”
Resumo: Este estudo objetivou analisar a evolução da mortalidade materna por aborto em Minas Gerais, Brasil, no período de 2000 a 2011, sob o enfoque das causas múltiplas de morte. Estudou-se as características sociodemográficas das mulheres, ano, local e causas básica e associada de óbito. Foi calculada a razão de morte materna (RMM) geral e específica por aborto em cada ano e o coeficiente de correlação de Spearman (p < 0,05), para avaliar a evolução das razões no período. Foram registrados 183 óbitos por aborto, 15% dos óbitos maternos, e a RMM por aborto manteve-se estável. A razão causa múltipla e causa básica de óbito por aborto foi de 1,38. O uso do método de análise de causas múltiplas mostrou-se eficaz para dar maior visibilidade ao aborto. Os problemas oriundos da ilegalidade da prática de abortos favorecem o aparecimento de causas que mascaram mortes maternas e a sua subnotificação. Assim, ações intersetoriais são necessárias para a definição de estratégias, a fim de reduzir as desigualdades sociais e melhorar a qualidade dos serviços de atenção à mulher.
AbstractSpontaneous abortion is considered a public health problem having several causes, including infections. Among the infectious agents, bacteria of the vaginal microbiota and Ureaplasma parvum have been associated with abortion, but their participation needs to be further elucidated. This study aims to evaluate the influence of Mollicutes on the development of spontaneous abortion. Women who underwent spontaneous abortion and those with normal birth (control) were studied. Samples of cervical mucus (CM) and placental tissue were collected to identify Mollicutes using the quantitative polymerase chain reaction methodology. Eighty-nine women who had a miscarriage and 20 women with normal pregnancies were studied. The presence of Mollicutes in placental tissue increased the chance of developing miscarriage sevenfold. The prevalence of U. parvum in women who experienced spontaneous abortion was 66.3% in placental tissue. A positive association was observed between the detection of U. parvum in samples of placental tissue and abortion. There was a significant increase in microbial load in placental tissue for M. hominis, U. urealyticum and U. parvum compared to the control group. Detection of U. parvum in CM in pregnant women can ascend to the region of the placental tissue and trigger a spontaneous abortion.
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