Introdução: A dor lombar crônica não específica é um relevante problema de saúde pública que interfere na funcionalidade de maneira geral e na capacidade produtiva, o que muitas vezes resulta em situações de afastamentos e aposentadorias por invalidez de forma precoce. Objetivo: O presente estudo tem o objetivo de descrever o perfil sociodemográfico de 19 indivíduos com dor lombar crônica não específica avaliados em um laboratório de pesquisa de uma instituição de ensino superior do interior do Maranhão. Metodologia: Faz parte de um projeto de pesquisa do Programa Institucional PIBIC/UNITINS. Estudo transversal descritivo e quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética com parecer nº4.430.611. Realizado no Laboratório de Pesquisa de uma instituição de ensino superior, de janeiro de 2022 a janeiro de 2023, em que participaram 19 sujeitos com dor lombar crônica não específica, de 18 a 59 anos, alocados por demanda espontânea. Os dados foram organizados no Microsoft Excel e a análise estatística feita no programa BioEstat 5.0. Resultados: Cerca de 63% eram do sexo feminino, e mais de 50% da eram brancos. Todos eles possuíam ao menos o ensino médio completo, sendo que mais de 40% tinham o ensino superior completo. A idade média foi de 37,16 anos, e 50% deles estavam acima do peso, com índice de massa corporal maior que 27. Com relação ao perfil profissional, observou-se 13 profissões distintas, sendo a mais prevalente a de professor, correspondendo a quase 30% da amostra. Discussão: No Brasil as mulheres são as mais acometidas pelas dores crônicas na coluna e o fator sobrepeso pode ter influência, pois causa sobrecarga no sistema locomotor, favorecendo o surgimento de processos inflamatórios. O estrogênio é um dos principais hormônios femininos e ele também atua na modulação e percepção da dor. Independe do sexo, quanto maior a idade mais suscetíveis as pessoas se tornam a desenvolverem quadros álgicos crônicos. Conclusão: A maioria da amostra constituise de pessoas do sexo feminino e de cor branca, com idade média de 37,16 anos. A profissão mais prevalente foi a de professor, mas grande parte, cerca de 40% possuíam o ensino superior completo.