Perfil bacteriológico e variáveis da ferida neoplásica em pacientes em cuidados paliativos: estudo transversal

Abstract

Objetivo: verificar a associação entre perfil bacteriológico e variáveis relacionadas às feridas neoplásicas dos pacientes sob cuidados paliativos. Método: Estudo transversal, com amostra composta por 36 pacientes internados nas enfermarias do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva – Unidade IV. A coleta de dados ocorreu entre os meses de outubro e dezembro de 2018, sendo utilizado um formulário próprio. Na análise dos dados utilizaram-se medidas descritivas e teste de Fischer/qui-quadrado ao nível de significância de 5% (α = 0,05). Resultados: A amostra foi composta por 36 indivíduos, sendo 19 (52,78%) do sexo feminino, com percentual predominante de formação de metástases (63,89%). Há forte associação entre as variáveis radioterapia paliativa e a presença de Pseudomonas sp. (p = 0,02), tipo de tumor primário e a presença de Citrobacter sp. e Acinetobacter sp. (p < 0,001) e localização da ferida neoplásica a presença de Citrobacter sp. (p = 0,03) e Acinetobacter sp. (p = 0,01). A não utilização de antibiótico não favorece o aumento do biofilme na ferida neoplásica. A quimioterapia paliativa não se associa a nenhum gênero bacteriano. As principais bactérias identificadas foram Pseudômonas sp., Morganella sp., Klebsiella sp. e Proteus sp.. Conclusão: o tratamento com radioterapia, o tipo de tumor primário e local da ferida tumoral apresentam associação significativa com o perfil bacteriológico das lesões e, portanto, recomenda-se a coleta de swab e análise de antibiograma das feridas neoplásicas para aprimorar a assistência de enfermagem.

Potencialidades E Fragilidades Na Formação Do Especialista Em Estomaterapia: Perspectivas De Egressos

“…Por meio deste estudo, foi possível identificar as coberturas mais utilizadas em lesões tumorais que serão apresentadas de acordo com os sintomas mais associados citados. microbiano da ferida tumoral(BRANT, 2017;FERREIRA et al, 2022;NOVAIS; KAIZER, DOMINGUES, 2022;SOARES, 2019).As coberturas identificadas nesta revisão referentes à dor foram: as coberturas não aderentes e coberturas com antimicrobianos. Os artigos encontrados que abordaram a dor, citaram as coberturas não aderentes.…”

“…trouxe relação com o sintoma e atuação no tratamento antimicrobiano, com redução da queixa dor (SOARES, 2019).Também, citaram-se coberturas com ibuprofeno que possui propriedades antiinflamatórias e analgésicas na ferida. Além disso, um estudo apontou o uso tópico de lidocaína, prilocaína e benzocaína na revisão, devido ao potencial analgésico(FERREIRA et al, 2022;SOARES, 2019).Em relação às lesões com presença de exsudato, destaca-se que este sintoma se relaciona com a contaminação por bactérias anaeróbias e pela própria estrutura da lesão tumoral (hiperpermeabilidade do tumor ao fibrinogênio, plasma e liberação de fatores de permeabilidade vascular), produção celular e criação de novos vasos na angiogênese. O por oito estudos (80%).…”

“…Essas coberturas possuem ações bactericidas por conta do componente da prata. Em caso de exsudato excessivo, deve-se atentar para proteção das bordas, a fim de que não haja maceração e, consequentemente, dificuldade de cicatrização.Como cobertura secundária, um estudo destacou a gaze estéril e/ou compressa associada à atadura, a fim de ocluir e fixar as coberturas primárias (NOVAIS; KAIZER; DOMINGUES,SOARES, 2019). antibióticos tópicos, neomicina e carvão ativado(CASTRO et al, 2017;NOVAIS;KAIZER; DOMINGUES, 2022; SCHIMIDT et al, 2020;SOARES, 2019).Os mesmos estudos também recomendaram como coberturas primárias a utilização de metronidazol em gel 0,8%, sendo as apresentações de creme ou comprimido tópico diluído citado por um deles.…”

“…Em caso de exsudato excessivo, deve-se atentar para proteção das bordas, a fim de que não haja maceração e, consequentemente, dificuldade de cicatrização.Como cobertura secundária, um estudo destacou a gaze estéril e/ou compressa associada à atadura, a fim de ocluir e fixar as coberturas primárias (NOVAIS; KAIZER; DOMINGUES,SOARES, 2019). antibióticos tópicos, neomicina e carvão ativado(CASTRO et al, 2017;NOVAIS;KAIZER; DOMINGUES, 2022; SCHIMIDT et al, 2020;SOARES, 2019).Os mesmos estudos também recomendaram como coberturas primárias a utilização de metronidazol em gel 0,8%, sendo as apresentações de creme ou comprimido tópico diluído citado por um deles. Pois, este é um antibiótico altamente contra bactérias anaeróbias e protozoárias que vem apresentando resultados positivos(NOVAIS, KAIZER, DOMINGUES, 2022; SCHIMIDT, FIRMINO, SANTOS, 2020;SOARES, 2019;SOUZA et al, 2019).E, diante de tecido necrótico, considerando que este é um tecido inviável e que impede a cicatrização da ferida, pois pode fornecer microambiente ideal para infecções e exacerbação da resposta inflamatória (SWANSON; ANGEL, 2022); em 50% dos estudos, o hidrogel foi a cobertura primária citada em casos de necrose tecidual com pouco exsudato, já que promove o desbridamento autolítico do tecido desvitalizado, fazendo a remoção do tecido que cresceu desordenadamente pela ação das células malignas e causou a necrose desse tecido.…”

“…antibióticos tópicos, neomicina e carvão ativado(CASTRO et al, 2017;NOVAIS;KAIZER; DOMINGUES, 2022; SCHIMIDT et al, 2020;SOARES, 2019).Os mesmos estudos também recomendaram como coberturas primárias a utilização de metronidazol em gel 0,8%, sendo as apresentações de creme ou comprimido tópico diluído citado por um deles. Pois, este é um antibiótico altamente contra bactérias anaeróbias e protozoárias que vem apresentando resultados positivos(NOVAIS, KAIZER, DOMINGUES, 2022; SCHIMIDT, FIRMINO, SANTOS, 2020;SOARES, 2019;SOUZA et al, 2019).E, diante de tecido necrótico, considerando que este é um tecido inviável e que impede a cicatrização da ferida, pois pode fornecer microambiente ideal para infecções e exacerbação da resposta inflamatória (SWANSON; ANGEL, 2022); em 50% dos estudos, o hidrogel foi a cobertura primária citada em casos de necrose tecidual com pouco exsudato, já que promove o desbridamento autolítico do tecido desvitalizado, fazendo a remoção do tecido que cresceu desordenadamente pela ação das células malignas e causou a necrose desse tecido. A ação desse desbridamento favorece a remoção do tecido desvitalizado com o gel, por promover meio para esse fim (CASTRO et al, 2017; INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2020; NOVAIS; KAIZER; DOMINGUES,…”