Perfil clínico e funcional do idoso na atenção primária à saúde em Belo Horizonte

Abstract

Objetivo: Analisar o perfil clínico e funcional do idoso assistido pela Atenção Primária de Saúde. Método: Trata-se de um estudo transversal, analítico descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na Atenção Primária à Saúde, com 396 idosos. Aplicaram-se dois instrumentos: questionário sociodemográfico e o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional 20. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences (versão 23), por meio dos testes Qui-Quadrado Simulado e Qui-Quadrado. Para variáveis qualitativas utilizaram-se frequências absoluta e relativa e para variáveis quantitativas medidas de tendência central, posição e dispersão. Resultados: Predomínio de idosos entre 60 e 74 anos (64,81%); sexo feminino (65,40%); casados (43,69%); que mantiveram frequência escolar (83,59%); católicos (70,33%); sem cuidador (87,63%); e renda média de R$ 2194,95 (DP=4153,02). O Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional- 20 apontou que 44,9% dos idosos eram robustos, 42,4% pré- frágeis, e 12,7% frágeis. Conclusão: Constatou-se maior prevalência de idosos robustos e recomendam-se ações voltadas à promoção da saúde e prevenção da fragilidade, além de incentivos na utilização de instrumentos de avaliação multidimensional da saúde da pessoa idosa.

O Papel Do Enfermeiro Na Saúde Do Idoso: Envelhecimento Saudável E Ativo

“…A utilização de instrumentos de avaliação multidimensional da saúde, como a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), permite ao enfermeiro desenvolver planos de cuidados individualizados e intervir de maneira eficaz para preservar a funcionalidade e promover a reabilitação dos idosos. O trabalho multiprofissional e interdisciplinar é essencial nesse processo (LABEGALINI et al, 2020;FRANCO et al, 2020;SANTOS et al 2020;SARAIVA et al, 2017).…”

Desenvolvimento De Um Aplicativo Móvel Para Facilitar O Acesso a Informações Sobre Medicamentos Em Tijucas/Sc

“…Apesar desses importantes avanços, desafios significativos ainda persistem (LEAL et al, 2020). A falta de clareza nas informações fornecidas aos pacientes e os obstáculos na dispensação de medicamentos, conforme observado por Santos (2018), podem resultar em não adesão ao tratamento, automedicação e uso inadequado de fármacos. A falta de informação é uma barreira significativa que pode comprometer a eficácia dos tratamentos e a segurança dos pacientes.…”