“…Durante os anos de 2015 a 2019, a maior ocorrência de fendas de palato se deu entre gestantes com gestações únicas (7105), quando comparado a gestações duplas (188) e triplas ou mais (3), o que corresponde a 97,1% do número total de tais malformações ocorridas nesse período (Tabela 1). Dados sobre a prevalência de fendas de palato entre Tendo em vista a influência de fatores genéticos e da exposição a fatores ambientais durante a gestação (deficiência de ácido fólico; doenças infecciosas, como rubéola e toxoplasmose; estresse; exposição a radiações; uso de drogas; tabagismo; etilismo; alimentação inadequada; falta de saneamento básico; ausência de pré-natal; distúrbios endocrinológicos; uso de anticonvulsivantes, corticosteroides e sedativos, entre outros) na formação de fendas labiais, palatais e labiopalatinas, estudos mostram que tais anomalias entre gêmeos monozigóticos tendem a ocorrer em ambos os indivíduos devido ao seu material genético idêntico (ASSUNÇÃO, 2008;LIMA et al, 2015;SHIBUKAWA et al, 2019). Todavia, entre gêmeos dizigóticos, podem ocorrer em apenas um dos indivíduos, uma vez que ambos são geneticamente distintos (ASSUNÇÃO, 2008).…”