Diabetes Mellitus (DM), faz parte de um conjunto de doenças metabólicas de alta complexidade, com origem ligada a fatores genéticos, comportamentais e ambientais. Subdivide-se em DM tipo 1, pela incapacidade de o organismo produzir insulina e DM tipo 2, quando a insulina produzida no organismo não é absorvida corretamente. Medidas não farmacológicas podem ser adotadas, mas o tratamento farmacológico por meio de antidiabéticos orais é fundamental no controle da maioria dos casos de DM2. O objetivo deste estudo foi de realizar uma revisão de literatura sobre o papel do farmacêutico na adesão da farmacoterapia por pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Para tanto, adotou-se como metodologia a revisão narrativa de literatura, de artigos publicados de 2012 a 2022, disponíveis nos bancos de dados SciELO, LILACS e MEDLINE. O DM2 ou não insulinodependente é uma doença grave que atinge proporções mundiais, provocando o comprometimento da qualidade de vida dos seus portadores, como também gastos elevados aos sistemas de saúde. O seu tratamento envolve terapias não farmacológicas, como prática de atividades físicas e reorganização dos hábitos alimentares, e farmacológicas, por meio do uso de antidiabéticos orais. Com base nisso, a atenção farmacêutica representa um importante recurso para promoção da saúde e diminuição dos impactos associados a essa patologia, haja vista sua finalidade em acompanhar a farmacoterapia, bem como adequá-la as necessidades do paciente, evitando problemas relacionados a medicamentos. Sendo assim, a atenção farmacêutica é importante em todos os níveis de cuidados à saúde, sendo reflexo direto para construção de uma sociedade consciente, orientada e informada no que diz respeito ao seu estado de saúde e tratamento farmacológico.