A artrite reumatoide (AR) é uma doença reumatológica com alta relevância no corpo social mundial, de elevadas taxas de incidência e prevalência. A patologia acarreta um envolvimento principalmente articular, promovendo diversas limitações físicas aos seus portadores podendo, ainda, levar a afecções extra-articulares, tais como síndrome de Sjogren e nódulos reumatoides. O tratamento da AR é baseado em medidas comportamentais e terapia medicamentosa, a qual é segmentada em 3 linhas bem definidas, compostas por drogas modificadoras da doença, tanto biológicas quanto sintéticas. As medicações imunobiológicas são uma das revoluções mais recentes no manejo da patologia e trouxeram consigo a possibilidade de melhora significativa do controle da doença e aumento qualidade de vida dos pacientes. O presente trabalho é descritivo, observacional e transversal, de caráter quantitativo e qualitativo, com o objetivo de avaliar a prevalência do uso de medicações imunobiológicas para o tratamento de AR e a sua correlação com o controle da doença.