Perfil dos casos de reingresso após abandono do tratamento da tuberculose em Salvador, Bahia, Brasil

Abstract

Cad. Saúde Colet., 2018, Rio de Janeiro, 26 (3): 233-240 233 233/240 ISSN 1414-462X (Print) ISSN 2358-291X (Online) Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado. Perfil dos casos de reingresso após abandono do tratamento da tuberculose em Salvador, Bahia, Brasil Profile of re-entry cases after abandonment of treatment of tuberculosis in

Perfil de adesão ao tratamento de tuberculose em uma unidade básica de saúde de Belém

“…Em relação a isso, existem diversos fatores que podem dificultar a cura e o controle da transmissão do bacilo de Koch, como as condições socioeconômicas, a presença de comorbidades, a ausência de amparo social, o uso de drogas lícitas ou ilícitas e, principalmente, os investimentos insuficientes para o controle dessa doença. Dessa forma, com esses entraves, a continuidade do tratamento se torna onerosa, aumentando a não adesão pelos pacientes, o que pode ocasionar complicações futuras [6][7][8][9] .…”

Acompanhamento E Situação De Encerramento De Casos De Tuberculose Notificados

“…Torna-se fundamental, em função disso, tanto para o diagnóstico quanto para o acompanhamento, a realização da baciloscopia do escarro. [6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17] Preconiza-se, pelo PNCT, a realização mensal da baciloscopia de controle do tratamento, sendo indispensável sua realização no segundo, quarto e sexto meses, mas é sabido que a ausência de expectoração pode impossibilitar a execução do exame. São necessárias, para que pacientes inicialmente bacilíferos recebam alta, duas baciloscopias negativas para a comprovação da cura, sendo uma na fase de acompanhamento e outra ao final do tratamento, e aquele que não tiver realizado o exame por ausência de expectoração terá alta com base em dados clínicos e exame radiológico.…”

“…No entanto, para além de fatores intrínsecos ao paciente, há ainda um importante percentual relacionado à terapêutica e ao serviço de saúde: a forma de organização na atenção ao tratamento da tuberculose com a centralização em um único serviço de saúde, muitas vezes distante dos domicílios, o que se configura como agravante no acesso ao tratamento e ao desfecho desfavorável. [12][13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24] Torna-se possível visualizar ainda que entre 2016 a 2018 (Figura 4), na mesma proporção em que houve uma queda no percentual de cura, houve aumento no percentual de abandono. Elevam-se, na queda da proporção de cura, consequentemente, os índices de abandono, estando diretamente ligados à prevalência da doença e à ocorrência de cepas multirresistentes.…”

Influência de gênero na adesão ao tratamento da tuberculose

“…Ainda sobre a escolaridade e trabalho, a escritora Woolf (2018) (Obuku et al, 2012;Silva, 2014;Pinto et al, 2015;Choi et al, 2016;Pereira et al, 2018;Santos et al, 2018). Ao contrário da presente pesquisa, estudo realizado por Jiménez-Corona et al 2006 (Toledo, 2008;Cisne, 2016).…”

“…Retomando o estudo de Barua, Van Driel, Jansen (2018) (Chirinos et al, 2017;Pan et al, 2018;Santos, Martins, 2018;Chen et al, 2019) Na pesquisa de Johansson et al (2000) Entretanto, em algumas situações, apesar de os doentes terem o apoio dos/as companheiros/as e familiares no processo saúde-doença, alguns pacientes optam por isolar-se.…”