Consideraram-se como unidade de análise o número de óbitos por IR em indivíduos maiores de 20 anos, incluindo registros do setor público e aquele particular custeado pelo SUS no âmbito suplementar, no período de janeiro 2015 a dezembro 2019, nas diversas regiões do Brasil. Os dados utilizados nesta análise foram coletados da base de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), que gera estatísticas fundamentadas nas declarações de óbito hospitalar, codificados conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde: Capítulo XIV: N17-19 para insuficiência renal. O período de estudo foi escolhido por conter os dados mais recentes e indicar o atual cenário da mortalidade por IR no país.Os parâmetros avaliados foram: número absoluto de óbitos, taxa de mortalidade, faixa etária, raça, sexo e região de registro do óbito. Os achados foram apresentados em tabelas e gráficos, de acordo com a estatística descritiva e empregando resultados percentuais.Este estudo não foi apresentado para apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa, uma vez que as informações aqui discutidas são de acesso livre online, de interesse e consulta pública, conforme Resolução no 510, de 07 de abril de 2016 do Conselho Nacional de Saúde.
RESULTADOS E DUSCUSSÃOForam avaliados 329 participantes, cuja idade variou de 18 a 51 anos. Houve prevalência do sexo feminino (69,6%), com idade entre 18 e 30 anos (74,2%), com ensino superior (49,8%), heterossexual (40,4%), sorologia negativa para HIV (61,4%) e parceria sexual fixa (49,5%).Com relação aos conhecimentos sobre PrEP, 57,8% conhecem a profilaxia e 1,8% já fizeram seu uso, enquanto 65,7% conhecem a PEP e 5,5% já usaram (Tabela 1).