Perfil epidemiológico de traumas bucomaxilofaciais em um hospital de referência do interior da Bahia

Abstract

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes com traumas bucomaxilofaciais atendidos no Hospital Geral Prado Valadares em Jequié – BA. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, através de uma pesquisa documental, mediante aos prontuários dos pacientes envolvidos em traumas bucomaxilofaciais no HGPV em Jequié - BA no período de junho de 2018 a junho de 2021. Para a descrição das variáveis foram utilizadas frequência relativa e absoluta. Como também foi realizado a regressão logística multinominal para o cálculo do OddsRatio (Razão de Chances). E, o nível de significância adotado para os testes de hipótese foi de p-valor 0,05. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel e posteriormente analisados no IBM StatisticalPackage For Social Science (versão 21.0). Resultados: O sexo masculino foi mais prevalente 80,6% (733), sendo que a faixa etária mais prevalente para esse grupo foi entre 19 a 30 anos com 29,6% (217) e a menor para os indivíduos com idade acima dos 61 anos com 8,6% (63) apenas. Em relação a etiologia o acidente de motocicleta foi mais prevalente no geral 35,4% (322). O não consumo de álcool se manteve mais prevalente em ambos os sexos, assim como o tratamento realizado. Porém, os locais mais afetados divergem onde para o sexo masculino fraturas de 1/3 médio da face foi mais prevalente 41,2% (302). Conclusão: Indivíduos do sexo masculino com idade entre 19 e 60 anos tiveram maior prevalência de acidentes de transito resultando em lesões maxilofaciais, sendo este com consumo de álcool, resultante em fraturas do 1/3 médio da face, com maior concentração no final de semana.

Análise das ocorrências realizadas pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência - SAMU/DF

“…Alguns estudos abordam que apesar das QPA serem mais frequentemente de idade avançada, pode ocorrer em qualquer faixa etária, e muitas vezes estão relacionadas ao abuso de álcool, uso de drogas, crises epiléticas, entre outras (29,30).…”