O câncer de esôfago apresenta altas taxas de mortalidade, podendo ser dividido em epidermoide ou escamoso e em adenocarcinoma. O diagnóstico geralmente é tardio e seus principais sintomas são disfagia e perda de peso. Predomina no sexo masculino e tem tanto influência hereditária quanto ambiental. O objetivo do presente estudo foi analisar o panorama do câncer de esôfago nas regiões do Brasil nos últimos cinco anos, correlacionando dados importantes envolvendo número de internações, faixa etária, sexo, número de óbitos, taxa de mortalidade, gasto total e média de permanência hospitalar, além de avaliar características culturais de determinadas regiões e outros fatores de risco a fim de concluir se a doença se encaminha para um melhor controle na atualidade. Para isso foi realizada uma coleta de dados no DATASUS. Confirmando os dados já existentes a região Sul mostrou-se a mais afetada pela doença, com o maior número de internações considerando a proporção populacional, porém, obteve a menor taxa de mortalidade, sendo as maiores do norte e centro-oeste. O sexo mais acometido foi o sexo masculino e a faixa etária de maior incidência foi a de 50 a 79 anos. Por esse motivo, o rastreamento da doença precisa ser melhorado, sobretudo na faixa etária mais acometida a fim de possibilitar um diagnóstico precoce, assim como é necessário que o estímulo seja dado para que, com a modificação dos hábitos de vida, sua incidência diminua.
Palavras-chave: epidemiologia; neoplasias esofágicas; neoplasias; neoplasias gastrointestinais