Perfil epidemiológico do câncer infantil na Paraíba

Abstract

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico do câncer infantil na Paraíba. Métodos: A investigação foi realizada mediante estudo documental, descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A coleta dos dados foi feita a partir das informações disponíveis na internet, no sitio do Instituto Nacional do Câncer. O instrumento utilizado para coleta de dados foi uma ficha contendo tipo de neoplasia, sexo e faixa etária mais acometida. Tais dados foram compilados no Microsoft Excel e sua análise foi efetivada mediante estatística descritiva. Resultados: Os achados indicaram que o tipo de câncer mais incidente nas crianças paraibanas, independente do sexo e com idade acima de um ano, corresponde às leucemias que são classificadas como grupo I; os do sistema nervoso central, grupo III e os linfomas, grupo II, respectivamente. Em relação ao grupo menor de um ano, observou-se que houve uma prevalência maior no sexo feminino nos grupos I, II, V, VI e IX, enquanto que no sexo masculino a maior prevalência foi encontrada no grupo III. Entretanto, é válido ressaltar que em relação ao grupo I, apesar de maior prevalência no sexo feminino, o grupo masculino também possui um valor considerável, com uma pequena diferença entre eles. Conclusão: A incidência dos mais variados tipos de tumores na população pediátrica é diferente em relação à faixa etária e ao sexo, tornando seu perfil epidemiológico bastante diversificado.

Tendência de internações por neoplasias entre crianças e adolescentes (0 a 19 anos) nas macrorregiões de Santa Catarina (2011-2020)

“…No que se refere à neoplasia de internação, demonstrou-se que o tipo de câncer mais frequente foi as leucemias, o que corrobora com os resultados encontrados em outros estudos 17,[21][22][23] . As neoplasias em crianças e adolescentes podem ser classificadas em dois grandes grupos: os tumores hematológicos (leucemias e linfomas) e os tumores sólidos (sistema nervoso central, no abdome, de Saúde Meio Ambient.…”

Caracterização de sinais e sintomas de câncer infantojuvenil: A percepção dos pais de acometidos

“…Com relação ao tratamento, no presente estudo, o mais utilizado foi a quimioterapia sendo empregada de maneira isolada ou associada a outros tratamentos. Corroborando com outros trabalhos (Carvalho et al, 2020;Santos Júnior CJ et al, 2018;Benchaya, Ferreira & Brasiliense, 2014;INCA, 2016;Mills et al, 2018;Mutti et al,2018;Bauer et al, 2015;Oliveira et al, 2019) que também apontaram a quimioterapia como o tratamento antineoplásico mais utilizado no CIJ. Também semelhante a pesquisa de Mutti et al (2018), apontaram a radioterapia como a terapêutica menos utilizada entre os pacientes oncológicos infantis, sendo associada a outros tratamentos como a quimioterapia e /ou cirurgia.…”

Perfil de crianças e adolescentes em cuidados paliativos no centro de terapia intensiva pediátrica oncológica

“…(10) Os Tumores do SNC apresentam uma grande variedade histológica, representando o segundo grupo de diagnóstico mais comum (17% a 25%) das neoplasias na infância, além de ser o tumor sólido mais frequente e a principal causa de mortalidade por câncer em jovens, tendo maior probabilidade de serem metastáticos ao diagnóstico. (11) O rabdomiossarcoma é o tumor de partes moles mais comum na infância, está relacionado a mau prognóstico por ser agressivo. Quanto às crianças, 25% apresentam metástases ao diagnóstico e os principais locais de acometimento são pulmões, medula óssea, ossos e linfonodos.…”

“…O câncer geralmente é considerado mais agressivo na criança do que no adulto, porém esta responde melhor ao tratamento devido ao seu processo acelerado de divisão celular. (1,11) Contudo, o atraso no diagnóstico e consequentemente no início do tratamento favorece o constante aumento de crianças/adolescentes com cânceres metastáticos ao diagnóstico, sendo considerados a principal causa de morte por doenças nessa faixa etária no Brasil. (19) Conclusão O câncer infantojuvenil é um problema de saúde pública, que embora tenha um potencial de cura elevado em comparação com a população adulta, são muitos os casos de detecção tardia e/ou de tumores agressivos que evoluem sem resposta ao tratamento curativo.…”