Perfil epidemiológico dos pacientes em parada cardiorrespiratória: uma revisão integrativa

Abstract

A parada cardiorespiratória se define como a interrupção súbita e contínua dos batimentos cardíacos seguido da suspensão da respiração, levando o paciente a inconsciência, apnéia, ausência de resposta aos estímulos e inexistência de pulsações palpáveis. Objetivou-se conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes em parada cardiorespiratória (PCR). Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com levantamento bibliográfico por meio das palavras-chave consultadas no DECS: Parada Cardíaca, Serviços Médicos de Emergência e Perfil de Saúde, nas bases de dados Scielo e LILACS, no mês de setembro de 2019. Selecionaram oito artigos para análise. Resultados: A maioria dos pacientes são do sexo masculino, raça branca; a idade das vítimas variou de 16 a 101 anos e tiveram como causa mais frequente a insuficiência respiratória e o ritmo inicial cardíaco mais comum foi Atividade Elétrica Sem Pulso. Como considerações finais, compreende-se que saber as características dos pacientes é primordial na adoção de medidas preventivas e reconhecimento precoce de fatores predisponentes que podem levar a uma PCR.

Parada cardiorrespiratória em ambiente hospitalar: limites e possibilidades do suporte básico de vida

“…Como causas predisponentes têm-se distúrbios hidroeletrolíticos e ácidos básicos. Desse modo, a PCR representa 78% dos casos diagnosticados, desses apenas em 69% são iniciadas manobras de RCP (BASTARRICA et al, 2020).…”

Suporte básico de vida em Unidade de Terapia Intensiva: revisão integrativa sobre o conhecimento produzido em enfermagem

“…Para Bastarrica et al (2020), a UTI e a sala de emergência são os locais em que mais ocorrem casos de PCR, sendo evidenciada a importância de caracterizar o perfil dos pacientes que estão mais sujeitos à parada para que a prática clínica de identificação e correção sejam realizados no tempo adequado para melhorar o prognóstico e sobrevida do paciente internado pós PCR. O público mais identificado foram os homens em média 66 anos de idade.…”

Atuação do enfermeiro na parada cardiorrespiratória intra-hospitalar em adultos: uma revisão integrativa

“…A PCR pode levar a quadros de inconsciência, apneia, ausência de resposta aos estímulos táteis, dolorosos, verbais e de pulsações palpáveis. A vítima apresenta um risco iminente de morte, devendo ser imediato o reconhecimento da PCR e o início da manobra de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) de forma correta e eficaz, para ser possível maximizar a chance de sobrevida da vítima no período pós-PCR (Bastarrica et al, 2020).…”

“…Estima-se que no Brasil ocorram cerca de 200.000 (duzentos mil) casos de PCR por ano, sendo que metade deles advêm em ambiente pré-hospitalar. Apesar dos avanços, a PCR ainda resulta em significativa morbimortalidade no Brasil, muitas vezes devido à falta de assistência especializada em tempo hábil (Bastarrica et al, 2020).…”