Perfil epidemiológico e preditores de fatores de risco para a COVID-19 na região sul do Brasil

Abstract

Detectar fatores associados ao risco ou à proteção para a COVID-19 é imprescindível para se determinar possíveis políticas públicas de prevenção relacionadas às condições epidêmicas. O objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico, bem como analisar as variáveis preditoras de risco e proteção para a COVID-19 na região sul do Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico, com base em uma série temporal de 34 semanas e a partir da base de dados sobre a COVID-19 provenientes das Secretarias de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Foram utilizados cálculos de prevalência, incidência, tabelas de frequência, teste qui-quadrado, razão de chance (odds ratio) e regressão binária por meio do programa estatístico SPSS, v.22. Os resultados deste estudo indicaram que as variáveis estado, sexo, faixa etária e comorbidade predizem a condição de pessoas contaminadas de se recuperarem, falecerem, manifestarem sintomas ou serem internadas em virtude da COVID-19.

Perfil epidemiológico da doença do novo coronavírus em um município do interior do Mato Grosso

“…A média de idade encontrada entre os casos confirmados foi a de 40,5 anos; no entanto, para os óbitos, a média foi de 74 anos, posto que cerca de 85% dos pacientes que evoluíram para óbito apresentavam alguma comorbidade. Tais resultados reforçam a suscetibilidade a que indivíduos mais velhos e com comorbidades são expostos, características reconhecidas como fatores de risco que causam a evolução para casos mais graves da doença 24 . No mais, apesar de a idade média dos pacientes do presente estudo ser de 40 anos, os óbitos não seguiram esse padrão de faixa etária; destaca-se, portanto, que deve haver uma maior preocupação com relação a esses indivíduos.…”

Perfil epidemiológico dos casos notificados de COVID-19 no ano de 2020 em um município da Região Sul do Brasil

“…Na região Sul, ao considerar uma série temporal de 34 semanas do ano de 2020, verificou-se que nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, infectados do sexo feminino possuem maiores prevalências do que os do sexo masculino. Foi evidenciado maiores chances de recuperação da doença para o sexo feminino, como também, a menor prevalência de óbitos ocasionados pela COVID-19 para o sexo feminino (Klokner et al, 2021).…”

Análise Da Prática Fisioterapêutica Na Função Respiratória Em Pacientes Acometidos Com a Covid-19: Revisão Sistemática

“…Ademais, é pertinente frisar os grupos de risco, tais como idosos, indivíduos com doenças pulmonares crônicas, imunocomprometidos, hipertensos, diabéticos e cardiopatas, sendo estes mais propícios à desenvolverem a forma mais agravante da doença 6,7 .…”