Objetivo: Comparar as distintas posições verticalizadas adotadas por parturientes durante o trabalho de parto, associando à ocorrência de possíveis lacerações perineais e seus respectivos graus. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo, transversal, retrospectivo, de abordagem quantitativa. O estudo foi realizado na Casa de Parto de São Sebastião, localizada no Distrito Federal, a qual contou com uma amostra aleatória de 499 mulheres, que tiveram seus partos no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2021. Resultados: O estudo apontou que 354 mulheres adotaram posições verticalizadas durante o período expulsivo e 249 obtiveram algum grau de laceração; já 145 adotaram posições não verticalizadas e 74 tiveram algum grau de laceração. Entre as posições verticalizadas, a mais adotada foi com o uso da banqueta de parto (37%). Conclusão: As posições verticalizadas estão associadas ao maior número de lacerações, porém o grau da laceração varia entre as posições.