“…Nesse contexto, a prática de futebol, seja por lazer ou competição, tem importância paradoxal. Embora configure a modalidade desportiva mais popular do mundo, com adeptos de várias nacionalidades, classes sociais e faixas etárias, o futebol é o desporto competitivo com maior incidência de lesões musculoesqueléticas (LME) (Bayraktar, Dinc, Yucesir, & Evin, 2011;Ekstrand, Waldén, & Hägglund, 2004;Fuller et al, 2006;Ribeiro, Vilaça, Oliveira, Vieira, & Silva, 2007;Silveira et al, 2013). De fato, a prática futebolística é caracterizada pela ocorrência de contatos e solicitações físicomotoras específicas, incluindo-se corridas, saltos, arrancadas, mudanças de direção e quedas, que culminam em diferentes exigências de resistência, velocidade, agilidade, flexibilidade e força (Hoff, 2005;Manning & Levy, 2006;Waldén, Hägglund, & Ekstrand, 2005).…”