Objetivo: caracterizar os indicadores obstétricos e neonatais das práticas de assistência aos partos assistidos por residentes de enfermagem obstétrica em um Centro Obstétrico de uma maternidade de referência do Estado do Métodos: estudo quantitativo, retrospectivo, com delineamento transversal e abordagem descritiva. A pesquisa foi realizada através dos livros de Registro dos partos. Foram analisados 180 instrumentos de coleta de dados. Resultados: As gestantes tinham faixa etária predominante entre 15 e 25 anos, 74 (41,1%) primíparas, 140 (77,8%) foram admitidas em trabalho de parto ativo, 159 (86,6%) tiveram acompanhante de sua escolha. As parturientes que receberam ocitocina para correção da dinâmica uterina e analgesia farmacológica para alívio da dor foram 19 (10,6%) e 10 (5,6%) respectivamente. Percebeu-se que houve associação estatística significante entre paridade e laceração perineal mostrando uma relação entre uma menor paridade e a presença de laceração. Quanto a idade gestacional 170 (94,4%) eram gestações a termo. Todos 180 (100%) recém-nascidos receberam Apgar igual ou maior que 8 no 5º minuto, destes foram colocados em contato pele a pele com a mãe 174 (96,7%). Quanto a posição de parir a mais adotada foi a semissentada 108 (60%), todas as 180 (100%) mulheres utilizaram métodos não farmacológicos de alívio da dor. Conclusão: os residentes de enfermagem obstétrica adotaram boas práticas de atenção ao parto e nascimento, norteados por evidência cientifica e assistência humanizada, acarretando desfechos maternos e neonatais favoráveis.