Objetivo: Conhecer a prevalência de cirurgias de vasectomia realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil nos últimos cinco anos. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, com abordagem descritiva, do tipo revisão de literatura. A pesquisa de artigos foi realizada nas bases eletrônicas Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medline. Foi usado como estratégia de busca o operador Booleano AND e os respectivos descritores: “Planejamento Familiar”, “Vasectomia” e “Homens”. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 05 anos, que abordem a prevalência das vasectomias como método de planejamento familiar. Foram excluídos os artigos duplicados, revisões de literatura e os artigos não disponibilizados em acesso livre restando 8 artigos para a composição do estudo. Resultados: No Brasil a esterilização feminina ainda é mais prevalente do que a masculina, e isso está relacionado a fatores culturais e religiosos. Observa-se que, mesmo quando o público-alvo dos programas de planejamento familiar inclui homens, mulheres e casais, as mulheres tendem a receber uma prioridade maior. Isso ocorre devido à longa tradição em que as mulheres foram historicamente responsabilizadas pelo controle da reprodução, e a maioria dos métodos contraceptivos disponibilizados pelo Ministério da Saúde é direcionada principalmente para o público feminino. Conclusão: Portanto, a vasectomia é um método de esterilização masculina eficaz e seguro, que oferece aos homens e casais a oportunidade de tomar decisões conscientes sobre o planejamento familiar. Para uma sociedade mais igualitária em termos de contracepção, é importante promover uma compreensão adequada da vasectomia e reduzir o estigma associado a esse procedimento.
Descritores: Planejamento Familiar; Vasectomia; Homens.