O presente estudo objetivou analisar, por meio da literatura, as evidências científicas que envolvem os aspectos clinico-epidemiológicos de pacientes submetidos a terapia de hemodiálise. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde formulou-se a seguinte questão: Quais as evidências científicas sobre a caracterização clínica epidemiológica de pacientes submetidos ao processo de hemodiálise? Montou-se uma estratégia PICo na qual, por meio de descritores e palavras-chave foram consultadas as bases de dados PubMed da National Library of Medicine; BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), e CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature). Utilizaram-se os estudos disponíveis em sua totalidade, publicados entre os anos de 2015 a 2020, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram incluídos treze estudos nesta revisão. Os treze estudos apresentaram a caracterização clínica-epidemiológica desses pacientes, prevalecendo: sexo masculino, idade de 20-59 anos, baixa escolaridade, baixa renda, com doenças de base hipertensão arterial e diabetes mellitus, as queixas mais frequentes associadas a hemodiálise, foram alterações físicas, cefaleia, câimbras, náuseas, vômitos, alterações mentais e alterações nos hábitos de vida. Portanto, espera-se contribuir para o alcance de uma verificação contínua da epidemiologia desses pacientes renais crônicos, visando a detecção precoce dessa patologia, como também as devidas condutas terapêuticas para evitar o desenvolvimento da doença, buscando minimizar o sofrimento desses pacientes, com foco sempre no cuidado integral dos indivíduos e a redução de desfechos desfavoráveis.