“…Os autores dividiram os fatores encontrados em três níveis distintos: dois fatores individuais relacionados à educação, treinamento e relacionamentos; quatro fatores organizacionais relacionados às estruturas organizacionais, cultura, recursos humanos e comunicação; e seis fatores de rede relacionados às estruturas de rede, relacionamentos, liderança, gestão, recursos disponíveis e acessíveis, e ambiente político.O estudo teórico-empíricode Wang, Li, You (2020) investigou como a transferência interna de conhecimento afeta a capacidade de inovação em um ambiente de rede empresarial, nesse sentido os autores identificaram a necessidade de estabelecer relações de confiança entre os atores para uma relação positiva entre transferência de conhecimento e capacidade de inovação.Fjeldstad et al (2019) propuseram um uma arquitetura em rede para os serviços e sistemas de saúde, com funcionalidades relacionadas à mobilização e integração de recursos na rede, à capacidade de se estabelecer uma liderança que articule a participação e contribuição dos atores, e uma estratégia que defina a cultura, normas e ferramentas que promovam compartilhamento de responsabilidades e conhecimento para gerar valor agregado na rede, tudo isso suportado por uma robusta infraestrutura tecnológica.Um estudo para avaliar a performance de redes de inovação com financiamento público(Kreye, Perunovic, 2020) identificou que padrões de relacionamentos associados à organização da rede no que se refere à coordenação e liderança, mediação de conflitos e qualidade dos relacionamentos, afetam o desempenho e os resultados nessas redes. Chen et al (2022) analisaram em um artigo de revisão os aspectos sobre a dinâmica de redes em ambientes organizacionais relacionados aos fatores contextuais, aos atributos dos atores e aos fatores relacionais internos e externos.…”