tomateiro é a segunda hortaliça cultivada no mundo, sendo que em quantidade produzida é superada apenas pela batata. & AGROINFORMATIVOS, 2004). Os mesmos autores afirmaram que uma boa alternativa para aumentar a lucratividade dos produtores é otimizar a logística de produção, colheita e distribuição do tomate, o que acarretaria numa melhora de qualidade do produto e numa diminuição das perdas pós-colheita.As perdas na pós-colheita podem ser causadas por danos mecânicos, armazenamento impróprio, manuseio excessivo, transportes inadequados e grande tempo de exposição no varejo.Danos mecânicos devido a impactos, compressão, vibração, cortes e rachaduras estão relacionados com alterações fisiológicas, metabólicas, de aroma, sabor e qualidade em diversos produtos hortícolas (MORETTI et al., 1998). Danos mecânicos podem ser ocasionados por uma pequena força, por impacto com outro fruto ou em uma superfície dura, sendo cumulativos durante as práticas de manuseio pós-colheita (MOHSENIN, 1986;SARGENT et al., 1992). Portanto, as etapas de manuseio do produto, desde o campo até o consumidor, devem ser cuidadosamente coordenadas e integradas para maximizar a qualidade final do produto RESUMO Atualmente, existem disponíveis no mercado brasileiro alternativas quanto a equipamentos de beneficiamento e classificação para tomate de mesa, sendo os mais comuns aqueles que realizam a padronização através dos parâmetros tamanho e peso do produto. Neste trabalho realizou-se um levantamento em cinco unidades de beneficiamento e classificação para tomate de mesa, localizadas na região de Campinas (SP), caracterizando o tipo de equipamento, seu funcionamento, as etapas envolvidas no processo e aferindo a classificação utilizada pelos galpões, comparando-a com aquela determinada pelo Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura, desenvolvido pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, Ceagesp. A classificação dos tomates foi realizada medindo-se os diâmetros transversais dos frutos por meio de um paquímetro digital. Na avaliação das linhas de beneficiamento e classificação, observou-se grande variação nas etapas do processo: quanto às dimensões, determinou-se aproximadamente 99% de diferença entre os comprimentos aferidos; quanto ao número e ao tipo de escovas, na etapa de lavagem encontrou-se o mínimo de 4 escovas e o máximo de 19 escovas nylon, na etapa de secagem o mínimo de 5 e o máximo de 15 escovas espuma (poliuretanopoliéter), e na etapa da segunda secagem, incluindo o polimento, o mínimo de 6 e o máximo de 64 escovas, preferencialmente de origem animal, crina. Observou-se ainda para os padrões de classificação maiores o não cumprimento das normas nos galpões de beneficiamento avaliados. Das 14 amostragens realizadas nas 5 unidades de beneficiamento, 57,2% enquadraram-se às normas de classificação recomendadas.
Palavras-chave:Lycopersicon esculentum Mill, escovas, galpões, normas, diâmetros de frutos.
ABSTRACT Evaluation of packing lines and classification standards for fresh market tomatoes in BrazilC...