RESUMO Objetivo: Realizar uma discussão a cerca das principais alterações morfofisiológicas que ocorrem com o envelhecimento e a repercussão destas na maneira como os cirurgiões-dentistas irão atender a estes pacientes. Afinal, nos últimos anos, o constante aumento da população idosa no Brasil fez com que a saúde do idoso ganhasse ênfase no cenário nacional. Material e Métodos: A busca dos artigos para esta revisão usou as bases de pesquisa online: PubMed/ MEDLINE, LILACS, BBO, Scielo e Science Direct. Como estratégias de busca utilizou-se as palavras "geriatric" e "dentistry" e limitou-se a um período de cinco anos, de 2006 a 2011. Resultado: Constatou-se que as alterações morfofisiológicas orais que mais prevalecem no paciente idoso são a xerostomia, a perda da capacidade gustativa, alterações no periodonto, o déficit motor que leva à dificuldade de higienização bucal, perdas dentárias e lesões em mucosa. Além disso, a saúde bucal desempenha um importante papel na qualidade de vida destes pacientes. Conclusão: O odontólogo deve aprender sobre os cuidados específicos que a população idosa necessita e entender que o atendimento desta parcela da população deve ser empregado sob uma visão mais abrangente, visto que esta pode trazer consigo um conjunto de patologias sistêmicas que interferem na saúde bucal.