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Manifestações destrutivas da córnea e esclera associadas a doenças do tecido conectivo -Relato de 9 casos Objetivo: Estudar as características clínicas, tratamento e evolução de pacientes com acometimento da córnea e esclera associados a doenças do tecido conectivo. Método: Descrição das alterações de segmento anterior em nove pacientes com doenças do tecido conectivo, previamente diagnosticada (5 casos) ou no qual o acometimento ocular foi sua primeira manifestação (4 casos). Todos os pacientes foram atendidos no setor de Doenças Externas Oculares e Córnea da Universidade Federal de São Paulo -Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), acompanhados no ambulatório no período de julho/1999-dezembro/2000 e submetidos a exame oftalmológico completo, avaliação sistêmica e investigação laboratorial. Tratamento clínico e/ou cirúrgico foi proposto de acordo com a gravidade e evolução das manifestações oculares. Resultados: Os diagnós-ticos sistêmicos observados nos portadores de doença inflamatória do segmento anterior foram de artrite reumatóide em sete pacientes (77,8%), esclerose sistêmica e granulomatose de Wegener em um paciente cada (22,2%). As manifestações oculares mais freqüentes foram esclerite (66,6%), ceratite ulcerativa periférica (55,5%) e ceratoconjuntivite seca (44,4%). Oitenta e nove por cento dos pacientes necessitaram de terapia imunossupressora sistêmica para o controle da inflamação ocular. A remissão da inflamação observou-se no período de três meses após o início do imunossupressor (metotrexato, ciclofosfamida e/ou ciclosporina A). Em 55,5% dos pacientes uma abordagem cirúrgica (ressecção da conjuntiva do limbo, adesivo tecidual com lente de contato terapêutica, enxerto de esclera, transplante de córnea) se fez necessária. Conclusão: O envolvimento da córnea e da esclera associado à doença do tecido conectivo é sinal de atividade da doença e geralmente necessita de terapia imunossupressora para o seu controle. O oftalmologista deve estar alerta para detecção precoce e tratamento apropriado da doença de base. RESUMODescritores: Esclerite/diagnóstico; Esclerite/terapia; Úlcera de córnea/diagnóstico; Úlce-ra de córnea/terapia; Tecido conjuntivo/patologia; Imunossupressão; Relato de caso RELATOS DE CASOS INTRODUÇÃOAs doenças inflamatórias da periferia da córnea e da esclera, representada principalmente pela ceratite ulcerativa periférica, podem se apresentar de várias formas, de episódios autolimitados a processos rapidamente progressivos e destrutivos. Elas assumem papel importante pela freqüente associação com doenças sistêmicas potencialmente letais (1)(2)(3)(4)(5)(6) .
Manifestações destrutivas da córnea e esclera associadas a doenças do tecido conectivo -Relato de 9 casos Objetivo: Estudar as características clínicas, tratamento e evolução de pacientes com acometimento da córnea e esclera associados a doenças do tecido conectivo. Método: Descrição das alterações de segmento anterior em nove pacientes com doenças do tecido conectivo, previamente diagnosticada (5 casos) ou no qual o acometimento ocular foi sua primeira manifestação (4 casos). Todos os pacientes foram atendidos no setor de Doenças Externas Oculares e Córnea da Universidade Federal de São Paulo -Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), acompanhados no ambulatório no período de julho/1999-dezembro/2000 e submetidos a exame oftalmológico completo, avaliação sistêmica e investigação laboratorial. Tratamento clínico e/ou cirúrgico foi proposto de acordo com a gravidade e evolução das manifestações oculares. Resultados: Os diagnós-ticos sistêmicos observados nos portadores de doença inflamatória do segmento anterior foram de artrite reumatóide em sete pacientes (77,8%), esclerose sistêmica e granulomatose de Wegener em um paciente cada (22,2%). As manifestações oculares mais freqüentes foram esclerite (66,6%), ceratite ulcerativa periférica (55,5%) e ceratoconjuntivite seca (44,4%). Oitenta e nove por cento dos pacientes necessitaram de terapia imunossupressora sistêmica para o controle da inflamação ocular. A remissão da inflamação observou-se no período de três meses após o início do imunossupressor (metotrexato, ciclofosfamida e/ou ciclosporina A). Em 55,5% dos pacientes uma abordagem cirúrgica (ressecção da conjuntiva do limbo, adesivo tecidual com lente de contato terapêutica, enxerto de esclera, transplante de córnea) se fez necessária. Conclusão: O envolvimento da córnea e da esclera associado à doença do tecido conectivo é sinal de atividade da doença e geralmente necessita de terapia imunossupressora para o seu controle. O oftalmologista deve estar alerta para detecção precoce e tratamento apropriado da doença de base. RESUMODescritores: Esclerite/diagnóstico; Esclerite/terapia; Úlcera de córnea/diagnóstico; Úlce-ra de córnea/terapia; Tecido conjuntivo/patologia; Imunossupressão; Relato de caso RELATOS DE CASOS INTRODUÇÃOAs doenças inflamatórias da periferia da córnea e da esclera, representada principalmente pela ceratite ulcerativa periférica, podem se apresentar de várias formas, de episódios autolimitados a processos rapidamente progressivos e destrutivos. Elas assumem papel importante pela freqüente associação com doenças sistêmicas potencialmente letais (1)(2)(3)(4)(5)(6) .
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