“…Muitos deles também são persistentes no meio ambiente devido, principalmente, a sua estabilidade química, baixa solubilidade em água e elevada lipofilicidade, podendo ser facilmente bioacumulados. Dentre as substâncias, destacamse os inseticidas organoclorados como os ciclodienos (aldrin, dieldrin, endrin, clordano, toxafeno, telodrin, isodrin, endossulfan, heptacloro e mirex), os diclorodifeniletanos e seus derivados (DDT e metabólitos DDE e DDD, bem como o metoxicloro), e os hexaclorocicloexanos (isômeros do hexaclorobenzeno -HCH, sendo o lindano, ou γ-HCH, o mais importante deles); os inseticidas à base de organofosforados e carbamatos (diclorvos, clorpirifos, paration, diazinon, carbaril e carbofurano); os fungicidas como a vinclozolina (usada em frutas e vegetais e cujos metabólitos apresentam atividades anti-androgênicas); os herbicidas (à base de triazinas, como atrazina e simazina, e linuron, diuron e seus metabólitos) e, ainda, os pesticidas organometálicos, como o tributilestanho (TBT), empregado como moluscicida, fungicida (preservante de madeira), biocida e inseticida, bem como estabilisante de plásticos à base de PVC, e ainda usado pela Marinha como agente "antimofo" (algicida) nas tintas aplicadas em embarcadouros, cascos de navios, recipientes para conserva de lagostas, redes de pesca, etc., com o objetivo de evitar incrustações e prevenir o acúmulo de organismos marinhos viscosos, como larvas de bálanos [2][3][4][5]22,[48][49][50]61 . O pentaclorofenol também é utilizado como pesticida com múl-tiplos usos: herbicida como desfolhante pré-colheita, inseticida no controle de cupins, fungicida como preservante de madeira e no tratamento de sementes, e como moluscicida no controle de lesmas.…”