Objetiva-se uma ação solidária de estímulo ao respeito entre professor e aluno no ensino superior, para a prevenção à violência escolar, a partir de pesquisa e produto. Acolheu-se a noção “escola justa”, com Schilling (2012, 2016, 2017 e 2018), sugerindo-se uma ação preventiva com o desenvolvimento de um produto. A revisão de literatura partiu da base de dados do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), por meio da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), aplicando-se a técnica de análise de palavras-chave. Do campo temático violência escolar: selecionou-se 28 (vinte e oito) dissertações, 09 (nove) artigos e 06 (seis) teses, pesquisados entre 2015 e 2020. A partir de Schilling (2016) prosseguiu-se à revisão de literatura, alcançando-se 07 (sete) produções focadas na noção “escola justa”. A pesquisa produziu apontamentos sobre a dignidade da pessoa humana e a noção de conflito; e pesquisou o termo violência escolar, em trabalhos sobre o Ensino Fundamental, Médio e Superior. O desenvolvimento do produto, constituído por programa preventivo em forma de jogral, valeu-se de: um roteiro com hierarquia de falas sobre escola justa, a partir de Schilling (2012); uma estrutura com uma sequência de atividades para os encontros, a partir de ‘Jogos Teatrais', Spolin (2008); e do aporte de leituras brincadas, sob a inspiração de ‘De rodas de leitura ao caleidoscópio', Moreira (2011). Confeccionou-se um caderno de boas práticas no ambiente escolar, propondo-se trabalhar a noção de escola justa como detonador da percepção da violência escolar, por alunos e professores no ensino superior.