Pharmaceutical care in oncological treatment: an integrating literature review

Abstract

Introdução: Atualmente, o câncer é um dos mais importantes problemas de saúde pública. Os medicamentos usados no tratamento apresentam alto índice de toxicidade e efeitos adversos, se fazendo necessária uma equipe multidisciplinar de saúde nos cuidados a esse paciente. O farmacêutico oncológico busca analisar e resolver de maneira documentada e sistematizada os problemas relacionados com medicamentos que surjam no decorrer da terapêutica, além de se abranger no acompanhamento do paciente, visando um tratamento mais seguro. O tratamento não farmacológico busca minimizar de maneira eficaz possíveis efeitos adversos, tendo como foco principal o doente e não a doença.
 Objetivo: Buscou-se neste trabalho conhecer e discutir por meio de levantamento bibliográfico as contribuições do cuidado farmacêutico ao paciente oncológico.
 Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, onde se utilizou dissertações e artigos científicos pesquisados nas bases de dados LILACS, MEDLINE, Sciello, EBSCO e Google Acadêmico por meio dos descritores: “cuidados farmacêuticos”, “oncologia”, “atenção farmacêutica”, “câncer”, “farmacoterapia”. Os critérios de inclusão foram textos em idioma português, completos e adequados ao tema proposto.
 Resultados: Foram encontrados sessenta e seis artigos, destes quarenta e oito foram excluídos de acordo com os critérios utilizados. Foram analisados dezoito artigos sendo que estes versam a cerca das contribuições dos cuidados farmacêuticos ao paciente oncológico no âmbito farmacológico e problemas relacionados ao seu uso, nos cuidados não farmacológicos e os aspectos legais desta atribuição profissional.
 Conclusão: É essencial a atuação do profissional farmacêutico na oncologia como contribuinte para promoção, prevenção, melhora da qualidade de vida e recuperação da saúde dos pacientes oncológicos, acometidos pelos efeitos adversos da quimioterapia.
 Palavras-chave: Farmacêutico Oncológico; Atenção; Antineoplásicos; Câncer

Atuação e avanços do profissional farmacêutico no âmbito oncológico

“…O farmacêutico atua também analisando a prescrição e seus componentes presentes em relação à quantidade, qualidade, compatibilidade, estabilidade e suas interações com objetivo de melhorar a adesão a terapia e consequentemente trazer segurança ao paciente (Lobato et al, 2019). A SOBRAFO tem como objetivos estratégicos:…”

“…Com isso, sabe-se da importância da equipe multiprofissional no acompanhamento do paciente durante todo o tratamento. A equipe é formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assim também como o profissional farmacêutico, que está cada vez mais conquistando seu espaço neste meio (Lobato et al, 2019).…”

Análise de Prescrições Médicas de Pacientes Oncológicos / Analysis of Medical Prescriptions of Cancer Patients

“…Na UNACON o sistema é informatizado e garante certa agilidade, todavia a demanda de atendimentos é alta e a unidade pertence a um hospital de ensino onde há fluxo frequente de discentes, podendo contribuir para a ocorrência de problemas nas prescrições. Cabe ao farmacêutico realizar o acompanhamento da terapia a fim de prevenir erros e garantir o uso racional dos medicamentos 27 .…”

Medicamentos na prática clínica de pacientes oncológicos em cuidados paliativos

“…Além disso, devem acompanhar a terapia farmacológica a fim de prevenir e/ou minimizar os problemas relacionados a medicamentos, efeitos adversos, interações medicamentosas e consequentemente, o tempo de internação e os custos da terapêutica (LOBATO et al, 2019).…”

“…A assistência farmacêutica em cuidados paliativos desempenha o papel de fornecer medicamentos que promovam o controle dos sintomas do paciente, com a finalidade de obter resultados positivos no tratamento e proporcionar qualidade de vida por meio da melhoria do curso da doença. Além disso, participa do processo de tomada de decisão sobre a farmacoterapia e acompanhar o paciente durante a terapia farmacológica de maneira preventiva, a fim de evitar e minimizar os problemas relacionados aos medicamentos, visando assim um tratamento mais seguro (LOBATO et al, 2019;SOUZA et al, 2016).…”