convivência proveitosa para o meu aprendizado e pelo grande auxílio no meu crescimento científico. Á Profa. Dra. Lídia Raquel de Carvalho do Departamento de Estatística do Instituto de Biociências de Botucatu -UNESP, meu agradecimento pelo auxílio na análise estatística e ensinamentos.Ao Dr. Cássio Neves Ferreira, sócio e amigo, que sempre colaborou, possibilitando minha frequência no programa de pós-graduação.
Aos funcionários do Departamento de Anestesiologia daFaculdade de Medicina de Botucatu -UNESP, Sra. Joana, Sra. Sônia e Sra.Neli, pela amizade e atenção que sempre me dispensaram.Á diretoria da Unimed de Sorocaba e do Hospital Unimed de Sorocaba, pela anuência para a realização dos transplantes..
LISTA DE FIGURAS
RESUMOO objetivo do estudo foi analisar a experiência de um único centro com duas técnicas de transplante de fígado (TOF), convencional (C) e piggyback (PB), e comparar o intra e pós-operatórios, o custo financeiro e a sobrevivência do receptor e enxerto. Uma série consecutiva (2003)(2004)(2005)(2006) de 60 TOF em adultos foi analisada, sendo 29 no grupo PB e 31 no grupo C. Não houve diferença entre o perfil dos doadores dos grupos C e PB, mas 73% dos enxertos foram provenientes de doadores com fígados "marginais". Todos os pacientes foram submetidos à anestesia venosa total com propofol, remifentanil e cisatracúrio. A sobrevivência dos enxertos foi semelhante nos grupos em um, três e cinco anos (p > 0.05). No grupo C, foram realizados 4 retransplantes e nenhum no grupo PB. A evolução da função renal e hepática no pós-operatório foi semelhante, exceto no 1º e 5º dia do pós-operatório, quando os valores da creatinina plasmática foram maiores no grupo C (p < 0,05). A partir da fase anepática até o término da cirurgia, a pressão venosa central foi menor e a frequência cardíaca maior no grupo C (p < 0,05). A pressão de artéria pulmonar foi menor na fase anepática no grupo C ( p< 0,05). Não houve diferença de débito cardíaco e pressão de artéria pulmonar ocluída entre os grupos (p > 0,05). O tempo de cirurgia, anestesia e fase anepática foi maior no grupo PB (p < 0,05), mas não o tempo de isquemia fria e quente (p > 0,05). Houve maior utilização de concentrado de hemácias no grupo PB durante o intraoperatório (p < 0,05). A maioria dos pacientes, nos dois grupos, teve desintubação traqueal na sala de operação. Não houve diferença entre os grupos no tempo de permanência no hospital e na UTI e nos custos (p >0,05). Concluímos que, no período intraoperatório, a técnica piggyback, em relação à técnica convencional, tem menor alteração hemodinâmica, maior duração e utiliza mais concentrados de hemácias e, no período pós-operatório, a evolução clínica, a sobrevida dos pacientes e enxertos e os custos financeiros dos transplantes são semelhantes.
ABSTRACT