foram feitas para cada característica morfométrica utilizada na análise taxonômica (Necchi Junior et al. 2001). A identificação específica baseou-se na observação de estruturas sexuais amplamente descritas na literatura especializada (Christensen 1969, Blum 1972, Rieth 1980, Entwisle 1988, Sarma & Rattan 1990). Na ausência de estruturas reprodutivas, não foi possível proceder a identificação específica e, assim, tais populações foram referidas como coletivas (spp). Para cada táxon identificado foram apresentadas as seguintes informações: descrição, ilustrações, distribuição na região Sul e no Brasil, espécimes examinados, características ambientais (média ± desvio-padrão) e considerações taxonômicas quando necessárias. As seguintes variáveis ambientais foram medidas em cada ponto de amostragem: profundidade, velocidade da correnteza, temperatura da água, turbidez, condutividade específica, pH, oxigênio dissolvido e nutrientes (nitrogênio total e ortofosfato). Exceto pelos nutrientes, todas as variáveis ambientais foram medidas em campo. A temperatura da água, a turbidez, a condutividade específica, o pH e o oxigênio dissolvido foram medidos diretamente com um controlador de qualidade da água Horiba U-10, equipado com uma sonda constituída por múltiplos eletrodos, utilizando-se uma amostra de água coletada no ponto médio do segmento do riacho. A velocidade da correnteza foi medida utilizando-se um fluxômetro mecânico General Oceanics 2030R e a profundidade foi mensurada com uma régua centimétrica. O nível de radiação incidente nos ambientes estudados foi estimado utilizando-se os procedimentos e as classes de sombreamento (aberto, parcialmente sombreado, sombreado e fortemente sombreado) propostas por DeNicola et al. (1992). Por fim, os nutrientes foram quantificados em laboratório, a partir de uma amostra previamente congelada, utilizando-se um espectrofotômetro Spectroquant Nova 60 e reagentes específicos.