Phylogenetic relationships and distribution of New World Melastomeae (Melastomataceae)

Abstract

In this study we present a phylogenetic analysis of Melastomeae, focusing on the Neotropical members of the tribe, a group of c. 70 species in 30 genera. In total, 236 species, including outgroups (Miconieae and Merianieae) and representatives of the Microlicieae and Rhexieae, were sequenced for the nuclear ribosomal internal transcribed spacer (nrITS), and the plastid spacers accD‐psaI and psbK‐psbL. Melastomeae are not resolved as monophyletic because a group of mostly herbs and small trees with mostly tetramerous flowers (Acanthella, Aciotis, Acisanthera, Appendicularia, Comolia, Ernestia, Fritzschia, Marcetia, Macairea, Nepsera, Sandemania and Siphanthera) is nested between Rhexieae and Microlicieae. The remaining New World Melastomeae are not resolved as monophyletic, because a group of Old World genera (Osbeckia, Melastoma, Tristemma and allied genera) are nested in the tribe. The large genus Tibouchina is not monophyletic because Brachyotum, Bucquetia, Castratella, Centradenia, Chaetolepis, Heterocentron, Itatiaia, Microlepis, Monochaetum, Pilocosta, Svitramia, and Tibouchinopsis are nested in it, even although all of these genera are recovered as monophyletic. Each major clade has remarkable habitat and geographical integrity. The clade formed by Tibouchina and allies appears to have arisen in savannas in lowland South America and later expanded to forest, campo and high Andean biomes. At least two groups have radiated in eastern Brazil, and two other groups in the Andes and mountains of Central America. Niche conservatism and colonization of adjacent environments seem to have driven speciation in Neotropical Melastomeae. © 2012 The Linnean Society of London, Botanical Journal of the Linnean Society, 2012, ●●, ●●–●●.

Aciotis, Acisanthera, Marcetia e Pterolepis (Melastomeae-Melastomataceae) no estado do Rio de Janeiro

“…O Brasil possui nove tribos (Renner 1993;Clausing & Renner 2001;Penneys et al 2010;Michelangeli et al 2013), 67 gêneros e 1.329 espécies ) e se destaca na região neotropical como um dos países com maior número de espécies de Melastomataceae, à frente da Argentina com 27 sp., (Peralta 2002), Colômbia com ca. de 900 sp.…”

“…Dentre as tribos, Melastomeae se destaca por ser uma das poucas com distribuição pantropical e apresentar cerca de 870 espécies distribuídas em 47 gêneros (Michelangeli et al 2013). No Brasil são registrados 22 gêneros e 290 espécies, que a Rodriguésia 65(4): 1023-1035.…”

“…Melastomeae pode ser reconhecida com base nas seguintes características: (1) estames com pedoconectivo (pouco desenvolvido ou mesmo reduzido em alguns poucos gêneros), (2) apêndices, se presentes, ventrais e dispostos aos pares, (3) Frutos capsulares com sementes cocleadas e embriões curvos (Michelangeli et al 2013).…”

“…Entretanto, as espécies da tribo Melastomeae (sensu Clausing & Renner 2001) ocorrentes na região neotropical não se mostram como um grupo monofilético, sendo subdivididas em três clados: "Rhexieae", "Marcetia alliance" e "Core Melastomeae", caracterizados com base na morfologia dos estames, ovário e sementes (Michelangeli et al 2013).…”

“…Estes podem ser reconhecidos com base nas sinapomorfias reveladas por Michelangeli et al (2013), a saber: "Marcetia alliance" (1) flores tetrâmeras (raramente pentâmeras), (2) ápice do ovário glabro ou coberto apenas por tricomas glandulares, (3) sementes cocleadas, ovaladas ou lacrimiformes com superfície foveolada, com exceção de Siphanthera (Whiffin & Tomb 1972;Almeda & Robinson 2011) e para "Core Melastomeae" (1) flores pentâmeras ou tetrâmeras (2) ápice do ovário recoberto por tricomas, (3) sementes cocleadas com tuberculos ou papilas (Michelangeli et al 2013).…”