A disfunção sexual tem alta prevalência entre as mulheres. Constitui um problema que afeta a qualidade de vida e a saúde física e mental, não somente dos indivíduos que sofrem da disfunção, mas também de seus parceiros, justificando o tratamento e o estudo dessa disfunção com a sua devida importância pelos serviços de saúde. A fisioterapia é um avanço relativamente recente no tratamento dessas mulheres, e seu papel exato é pouco conhecido pela população e pelos profissionais de saúde. O presente estudo constitui um levantamento bibliográfico sobre o papel da fisioterapia no tratamento da disfunção sexual feminina. O tipo de pesquisa a ser realizada é uma revisão sistematica, realizada nas bases de dados eletrônicas National Library of Medicine (MedLine), Scientific Electronic Library Online (SciElo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), por artigos publicados entre 2004 e 2021. As palavras-chave utilizadas para a pesquisa dos artigos foram: “Fisioterapia”, “Disfunção Sexual Feminina”, “Tratamento”, e suas traduções para o inglês, “Physiotherapy”, “Female Sexual Dysfunction”, “Treatment”. A pesquisa foi limitada aos idiomas português e inglês, e aos estudos realizados com seres humanos. Foram encontrados no PubMed 130 artigos. A fisioterapia uroginecológica atua no tratamento das disfunções sexuais femininas, promovendo o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (MAP) e melhorando o quadro de incontinência urinária por esforço. Para a Sociedade Internacional de Continência a fisioterapia uroginecológica é vista como a primeira opção para o tratamento, devido ao baixo custo e efetividade na melhora da perda de urina. Por meio de recursos terapêuticos, tal como o biofeedback. Os exercícios de Kegel, elaborado por Arnold Kegel (1951), são utilizados para ganhar controle sobre os músculos do assoalho pélvico, consiste em exercícios voluntários de contração e relaxamento da musculatura.