O gênero Pistacia pertence à família Anacardiaceae e é composto por cerca de vinte espécies, sendo as mais comuns P. atlantica, P. chinensis, P. integerrima, P. khinjuk, P. lentiscus, P. terebinthus, P. vera e P. weinmanifolia. Várias partes dessas diferentes espécies são ricas em importantes compostos fitoquímicos, incluindo constituintes de óleo essencial, monoterpenoides, sesquiterpenoides, diterpenoides, triterpenoides, tetraterpenoides, flavonoides, compostos fenólicos, taninos, ácidos graxos, esteroides e outros compostos. A literatura publicada revelou muitos usos farmacológicos para várias espécies. As partes das plantas mais estudadas quanto à composição química foram as folhas, com 36%, seguidas dos frutos, com 19 %. Esses usos incluem efeitos antioxidantes, hepatoproteção, efeitos anti-inflamatórios, efeitos antimicrobianos, propriedades cicatrizantes/analgésicas, propriedades anticancerígenas, digestivo e tratamento de várias condições crônicas. Após a investigação completa sobre este gênero, as propriedades fitoquímicas e usos farmacológicos de nove espécies de Pistacia foram descritas nesta abrangente revisão da literatura.