“…Em relação ao manejo fisioterapêutico inicial destes pacientes no presente estudo observou-se condutas envolvendo o sistema respiratório, como o auxílio a intubação orotraqueal, manejo da ventilação mecânica, manobra de higiene brônquica, bem como exercícios motores como passivo e ativo livre, em alguns casos também foi realizado o teste de apnéia durante o protocolo de morte encefálica. A reabiltação fisioterapeutica no AVC objetiva manter a integridade das vias aéreas respiratórias, do mesmo modo como avaliar a função motora, sensorial e funcional, pois a fase aguda se revela um ótimo momento para se realizar intervenções fisioterapeuticas visto que nesse momento ocorre a maior janela de oportunidades de resgatar neurônios que ainda não foram acometidos e estabelecer novas conexões no lugar daqueles que foram acometidos, deve-se realizar de forma gradual e progressiva, estimulando sensibilidade, alongamento, treinos funcionais, reaprendizagem motora, como sentar fora da cama, ortostatismo com e sem suporte de apoio, mudança de postura como sentar para em pé e em pé para sentado, objetivando evitar complicações secundárias á imobilidade, tal como infecções, pneumonias, trombose venosa profunda, entre outros (Ferreira et al, 2019). A síndrome do desconforto respiratório aguda desenvolve-se com freqüência em pacientes com lesão cerebral aguda, tornando-se necessário o uso de ventilação mecânica invasiva (VMI), o que demanda uma atenção minuciosa sobre a estratégia ventilatória, a respeito do volume corrente apropriado, pressão de platô e pressão positiva no final da expiração, objetivando não proporcionar outras lesões importantes relacionadas ao sistema pulmonar e ao cérebro, e que não cause repercussões na pressão intracraniana e pressão de perfusão cerebral (Taran et al, 2023).…”