A curiosidade acerca da inteligência humana tem impulsionado pesquisas em diversas áreas, como psicologia cognitiva, neurociência, inteligência artificial e filosofia da mente. Apesar dos avanços, a compreensão completa da inteligência humana ainda é desafiadora. Este artigo tem como objetivo explorar a relação entre a epigenética e a inteligência, buscando compreender como os fatores genéticos e ambientais interagem para influenciar o desenvolvimento das habilidades cognitivas. A metodologia utilizada neste artigo é qualitativa e exploratória, com base bibliográfica obtida de plataformas nacionais e internacionais. A discussão e os resultados apresentam as perspectivas de Jean Piaget sobre a relação entre a biologia evolutiva e o desenvolvimento cognitivo, bem como os conceitos de epigenética e inteligência. A epigenética estuda as modificações químicas no DNA que influenciam a expressão dos genes ao longo do tempo. Ela oferece uma perspectiva dinâmica sobre como os fatores genéticos e ambientais interagem para moldar a inteligência humana. Por outro lado, a inteligência refere-se à capacidade geral de processar informações, resolver problemas e adaptar-se a novas situações. Diferentes estudos têm mostrado que a inteligência possui uma base genética, sendo influenciada por diferentes genes que interagem entre si. Além disso, fatores ambientais, como a educação, o estímulo cognitivo e as experiências de vida, desempenham um papel significativo no desenvolvimento das habilidades cognitivas. Conclui-se que a epigenética desempenha um papel fundamental na compreensão da inteligência, pois os mecanismos epigenéticos podem regular a atividade dos genes relacionados à inteligência. Compreender essa interação entre fatores genéticos e ambientais é essencial para desvendar a complexidade da inteligência humana.