“…Justifica-se dessa maneira a vigilância e, com ela, a datificação da vida humana (sua quantificação e tradução em dados) (Lupton, 2016). Um exemplo de dados que são úteis nesse processo são os de saúde, produzidos em tempo real e transmitidos por meio de tecnologias biométricas vestíveis (Oliveira, 2021). No contexto do capitalismo de vigilância (Zuboff, 2015) e comunicativo (Dean, 2008), no qual trocas comunicativas são consideradas elementos básicos da produção capitalista e as interações contínuas através das TIC produzem quantidades obscenas de dados, os consumidores talvez não estejam cientes da quantidade de informações coletadas pelas empresas e o que é feito com elas (Tadajewski, Denegri-Knott & Varman, 2018, p.30).…”